quinta-feira, 21 de junho de 2007

UM POEMA, UM TÚNEL

Um lugar entre outros.. A lonjura e a distância, O sorriso, a saudade, a dor Este túnel, não o do amor Apenas um lugar entre outros. Este lugar, o de ninguém O que guardo sem guardar... Este espaço sem espaço ter Apenas o amor que se perdeu O vazio do meu túnel, inquieto. Sempre perdido, desde o ano passado Agora esquecido, quase sepultado... Apenas ainda amargurado... dorido De mágoas que não se libertaram De amor que não foi sarado. Tamanha dor de nada ter, nem amor De vazio que vai aumentando, num poema Um poema, um túnel vazio... Talvez arrepio que não posso precisar. Mais triste do que a tristeza, Mais só do que a solidão, solitário! Sinto que não sou feliz por natureza Nas páginas do calendário.

01.01.2006 - 16:41h

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