Deixo-te o nome, enquanto a morte consome a tarde e os dizeres salpicam a fronte. Nesta ansiedade tento dispersar-me e perco-me na eternidade da insatisfação, no princípio do inacreditável enquanto escreves as primeiras letras e as somas do dia ausente… o teu nome destila-me a verdade retardada, o concerto dos desejos que se dissolvem no vazio, enquanto a dor procura o estacionamento.Todas as minhas sensações transportam-me a um outro mundo, ainda que não entendas a amplitude das conjugações do desejo. Não entenderás nada do que escrevo… também não me preocupo que entendas alguma coisa. O vazio é cada vez maior e amplia conforme as horas. Não posso aceitar o sorriso perdido! Sou a tua foz que se perde nos passeios e no limiar da ânsia… apenas uma réstia de passagem.
Porto – 27.02.2007 – 10:58h
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