Conjecturas, simples modos de divisão da matéria, enquanto o pensamento completa algumas definições. O problema está sempre no modo como se define, como se exibe a etiqueta ou cartão de visita. Muitos nomes ainda sonantes estão incompletos e a incompletude é uma defecção mais ou menos assistida. Pensa-se as coisas, tal acto não passa de uma intenção de querer exibir aquilo que opera no escondimento, a tal paragem que anseia por actualização. Dizem-se coisas a respeito das coisas e pouco se diz, todo o dizer é uma antecipação da realidade que é procura exibição.Os objectivos tentam reforçar qualidades, mais ou menos aceites, essas que se concebem nos devaneios da supremacia.Daquilo que não se possui imagem, o acto criativo é bastante atrevido, elabora-se e a suposição acrescenta, como se isso fosse um dado de sempre e o sempre é a totalidade diferente.Concebe-se por padrões, uma própria postura, formas sábias de vomitar a realidade, tentando completar a divisão dos restos. O acontecer é uma necessidade que se auto-executa voluntariamente, como algo vital, emendando as coisas no decurso natural.O plano é um todo, desde o princípio ao fim intemporal e residente, o seu propósito é a existência, que pulsa segundo a segundo em acordo com a mudança.As coisas flúem em estados de privação, no seu acto desejável e da divindade. A divindade é o princípio que se exibe pela clareza do pensamento num acordo de propósitos, face ao apogeu das decisões criativas.Conjecturas do semblante do tempo, da sede arremessada ao incontável acontecimento, sempre infinito e delimitado pela sucessão. O nome é o processo que se lê, entre os ideais e o possível, esta forma mitigada do desejo valorativo, considerada no grande universo sideral.Escuto o existir e bebo a razão que se opera pela razão diante a anatomia da linguagem e de tudo o que é racional.Tomo-me nas mãos da existência, ainda que por vezes guiado pelo senso comum, ao encontro, ainda que incapaz de provar o quer que seja.Bebo a alegria repartida e os discursos disponíveis e a concórdia unifica a minha caminhada, como conselho de sedução maior.
Porto – 01.03.2007 – 11:41h
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