sábado, 16 de junho de 2007

PENDIDO NO NADA

Tomado pelo nada, confesso que fiquei perdido em danças profundas, palavras que me tocaram, nomes que se alojaram e nesta ansiedade sem limites, confesso que nada mais sei dezer... de lado a fotografia, as ilusões, a loucura desmedida de sentir o universo dos meus sentidos, de me tomar o que já não sou, este pedaço de nada, adiado dos teus desejos. Perdido por não te ter, por tudo ter chegado ao fim, pelo facto da verdade ter terminado em mentira, por tudo ter sido excluído... agora excluo-me eu das tuas relações e pincelo um novo amor, o amor do silêncio que a noite consagrou para mim, nesta luz desmedida por te ter deixado em paz, em felicidade, pela alegria que sempre desejaste. Nada mais, nem mais um toque, nem mais um beijo... nada mais disso para ti!

21.02.2006 - 20:18h

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