Sem medida e profundamente, começou o meu dia, com o sol sorrindo, com a água destilada acariciando o meu rosto e pétala a pétala descobri o meu sonho nas mais belas páginas da entrega do corpo, entre as águas que correm na foz e o movimento dos cânticos das ondas, onde adormeço após o envolvimento com a eternidade. Depois de algum tempo, depois do silêncio conjugado, das viagens, dos amigos, depois de tantas voltas, volto novamente e dou-te um abraço, a amizade de sempre, no sempre daquilo que sou. Fiquei a olhar, entre as árvores, os montes lindos, as formas… tu estavas por lá, olhavas discretamente, e por tudo ser diferente eu fiquei sem pronunciar uma palavra, apenas senti a vontade conjugar-se… caminhei, olhei, continuei a olhar… depois sentei e disse que não mais me iria aborrecer, nem perder tempo com o que não funciona! Simplesmente isso. Estou bem e não me quero aborrecer com mais nada, porque a vida é mesmo linda de se viver com quem realmente nos acolhe e gosta de nós. Sim? Bem, vamos então tomar café mais logo. Levo algo de mim para ti! Gosto dessa tua maneira de ser, de pensar e olhar para mim. A natureza reserva-nos momentos únicos…
Porto, 21.04.2007 – 10:29h
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