Sei pouco da vida, apenas com expressões do dizer deixo pecúlios necessários das minhas dissoluções temporárias e dos meus modos de viver. Palavras de turbulência e da grande aliança com que dou autorização à cerimónia do amor e aos rituais da natureza... vários que se abatem sobre mim, nos dias que passam. É esta a grande dança e a felicidade que aos poucos começa a fazer sentido na minha vida, por um despreendimento gradual de determinadas situações. Conto histórias, pincelo as eternas chamas da amizade que se vão sucedendo, nesta caminhada, onde se faz uma limpeza e os sortilégios são a geografia da minha alma, inscrita numa propriedade de maior luz, a luz da prosápia condição de ser. Esta é a minha! Nestas palavras, com a minha justeza, com o meu infinito sentimento, ofereço rosas, poemas, em castiçais de mistérios de letras, para juntar à rua dos nomes e a outros que mereçam a minha amizade, o meu destaque. Ando a tentar encontrar-me dentro deste desencontro... nas expressões do dizer, do ter e do ser, onde estás mas não estás para que em paz possa viver... és apenas hino da natureza, elemento de todas as fontes, luar em noite amena, caminho luminoso em terra sem coração, apenas a doçura do ar que respiro. Vou na minha liberdade, para ir mais longe, desprender-me de tudo e no seio da própria natureza encontrar a força da eternidade, o verdadeiro amor, sem contrastes.
07.01.2006 - 13:53h
1 comentário:
BOM DIAAAAAAAAA
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