Chegou a noite! O dia chegou ao fim, como chegam todos os dias, tal como tudo passa e como o sentido se esgota no sentido de não ter sentido. Este é o verdadeiro sentido. Hoje estou por aqui, para dar tareia a quem quiser enfiar o carapuço até abaixo. As pessoas passam por aqui e por ali, vão passando, umas alegam uma coisa, outras o que mais lhes convém, para que nada dê certo a quem pincela os quadros com gosto, cada qual à pincela à sua maneira, inventando as suas desculpas e os seus motivos, ainda que estes não sejam motivo para nada. Sei que inventaste as desculpas todas para não estares comigo, contudo, para o que te interessa tens sempre todo o tempo, nada te falta e um sorriso sempre a florescer nos lábios. Sim, já percebi isso desde o primeiro dia, se eu fosse do teu interesse, certamente também teria tudo o que outras pessoas podem ter. No entanto, com o passar do tempo, vou ficando azedo, apático, indiferente…
Alguém com a cabeça no sitio e sem histórias absurdas como o ser casado e ter a mulher a vigiar, mete o rabo entre as pernas e procura transgredir todos os compromissos sem que a tal pessoa saiba. Ela é mesmo assim! Nada a fazer com este tipo de pessoas. Claro, não me importo, nem tenho nada a ver com isso, e quanto tiver que me pronunciar vem tudo de rajada. Enfim! Pessoas que são taralhocas não faltam à minha frente. E as histórias não serão poucas… mais histórias estão para surgir. Diria aquele amigo meu, que se afastem os invejosos, os maldosos, os falsos, os hipócritas e outros mais que todos sabem como são. Alguns só se lembram de nós quando estão mal, quando estão tristes, quando precisam, caso contrário nem nos conhecem para dar um adeus, uma palavras… já sabemos que são assim. Outros de tão alto que se acham, acabam por cair no ridículo e passam a seguir para a fase de serem indesejáveis, uns inúteis, apenas transportam montes de merda na cabeça. Que mal educado que estou! Pois, quem não gosta coloque ao lado e nada de andar aqui a cuscar o que escrevo, sim, mas eu sei que certas pessoas não podem passar sem dar aqui uma olhadela, ainda que nem comentários deixem, claro, precisam de algo.
Página a página tudo vai alterando, uns de uma maneira, outros e outra, mas o fim será o mesmo, por mim, não me importava que o meu fosse neste preciso momento e o silêncio fosse para todo o sempre o teu silêncio. E ponto final, a história será outra mais tarde.
Porto, 10 de Abril de 2007 – 22:34h
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