Chegou a manhã como princesa encantada de todos os nomes, levando-me para um lugar que nem eu sei... levando-me para um desprendimento, talvez para uma indiferença ou uma aceitação pacífica das realidades. Parece que me estou a ausentar, das dores ficando distante, como pena que flutua pelos ares e procura pousar, num lugar indefinido. Quieto adormeço no meu espaço, apenas me deixo tomar por outras danças, repousando na indiferença de uma saudade de tudo o que me tornou vegetal e penso no tempo que perdi. Acordo, continuo a acordar e dou-me conta do estádio de errância em que me vejo e não acredito em determinados olhares, apenas sei que o tempo é outro! Agora ando mais ocupado e desejo ausentar-me definitivamente para curar mal antigo que tanto me causava dor, deste tempos impróprios... numa ânsia intempestiva. Não quero mais... fartei-me de ti, de tudo o que não me leva a lado nenhum, das situações corrosivas que em nada contribuem para a alegria do tempo. Apenas vou na minha paz e ao olhar, deparo-me que tenho montes de gente interessada em mim e fico furioso porque só vi uma pessoa que nem sequer me merece e que usa estratégias horríveis para me tomar. Não vou lá, apenas fico no meu horizonte de sentido para amar um outro alguém que muito gostará de mim. Resta-me com o tempo esquecer tudo o que manchou a minha alegria e tomar-me de nova pessoa, muito mais feliz.
20.09.2005 - 08:16h
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