Caminhando se faz o caminho... Li as tuas palavras, as mais belas palavras desde todo o sempre, desde o primeiro momento que este blog surgiu... li até ao fim, li com o corpo e a alma. Continuei a ler, a perceber o que estavas a escrever, o que querias escrever e vi que realmente continuas a escrever como gosto, com a tua maneira de ser, agora um pedaço diferente, onde tudo é tão lindo. Lembro os tempos do teu outro blog, lembro daqueles tempos, e de tanto mais. Fusão total...! Passou o tempo, apagaste o blog, acredita que fizeste mal, muito mal... guardei uma cópia integral de todos os teus escritos, guardo-os como algo de sagrado. Simplesmente porque partiu de ti, saiu da tua alma, do teu sangue. Sempre te considerei uma pessoa especial e continuo a considerar-te, ainda que digam mal de ti. Sempre te disse que era teu amigo e nunca te iria cobrar nada. A amizade é assim, nada espera e tudo dá... Sou assim como te disse, concedo forma aos grandes sentimentos, à amizade, ao verdadeiro sentido pelo qual se pode pautar a vida, a minha e a tua... de todos os humanos. Por aqui, lembrando que constuir amizades leva o seu tempo e não se pode senitr por todos a mesma coisa. O que sinto por ti, só eu sei, o resto são leituras. Os sentimentos intensificam-se por quem está na nossa onda! Sempre te disse que eras especial... nutro por ti este sentimento. Contudo sei que é belo, sei que me encontro bem, imensamente bem. Guardo todas as tuas palavras no meu coração ainda que me digas muito pouco ou nem sequer me respondas às mensagens. Pouco interessa. Também não quero que respondas a nada, sem que isso seja da tua vontade Jamais!. Seja eu estúpido, e ainda que fique no círculo vicioso e por uma boa razão, repito que nada e cobro, absolutamente nada, o problema será meu e com o tempo se irá resolverá. Deixo-te o meu post scriptum, deixo-te e vou caminhando, passo a passou ou degrau a degrau, como queiras. Vou sim, lembra-te que da minha génese é o meu post scriptum, ou talvez o teu que em pensamento ligas ao meu, essa situação que conta as coisas da vida. Será que as outras pessoas são assim para ti, será? Não interessa, apenas vou comer as minhas cerejas, e limpar todas as poeiras, interiorizando os caracteres difusos desta amizade, que já conta com bastante tempo. Por mim, é eterna, ainda que o teu silêncio se mantenha... disso não me preocupa mais. Post scriptum...
10.10.2006 - 02:42h
Sem comentários:
Enviar um comentário