Longe vai o tempo que já não tem voz
No ouro da tua cara sem jardim…
Este orvalho finíssimo, por rosa
No pecado da existência eterna
Onde falamos do céu, de nós.
O mundo é inconcebível…
Da realidade uma voz não imaginada!
Folha pisada, recortada…
Rosa sem pétalas, quase seca
E neste olhar céptico
Deixo o orvalho da manhã,
A minha cor, o nome do nada.
O nada de mim faz o tudo que sou,
Deslizando em aspirações eternas!
Em homenagem ao abismo que se abate!
Ao mundo que fica sem nome…
A todas as coisas da ideia
Do outro sentir mais profundo!
Limites do ser que se esvazia.
Os dois lados são uma fórmula…
Um princípio que se sustenta,
Não fosse todo o meu ser, aquilo
Sim, um pouco mais do que pensas
Não se esgota assim, é oceano
A tua música, aquela de piano.
10.10.2006 – 10:21h
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