quinta-feira, 21 de junho de 2007

RECORTES DE SILHUETA

Fôlego pincelado pela voz, num timbre quase perfeito, recortando a tarde nos seus tons, concertantes... novos laivos para o lugar da nova voz, que vou recortando ao fecho da noite, onde a mensagem é uma dança, sem nome.Violinos... estribilho do outro canteiro, na ansiedade do sorriso no acaso do triunfo, em idiomas diferentes.Flores da alma, toques do desejo que se distribuem, na aventura da voz que habita o lugar da emoção, espartilhando o sangue, aos devaneios da circunstância, por portas sem nome ou lugares obstruídos. O estrado elevou um pouco mais o som... recortando-me a ansiedade daquele dia, num deslize recortado, por princípios que não sei precisar.Envolvido no templo dos sons, num aplauso total.Grande profundidade, o celeiro do pensamento, em ascensão esquadrão das formas.

Porto, 06 de Janeiro de 2007 - 19:24h
Escrito na Casa da Música

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