sábado, 16 de junho de 2007

O NOME E O ACIDENTE

Esse teu admirável espírito, celebra a minha varanda, o olhar colateral, com a ideia da mais extrema elegância, neste simples lugar, por devaneios de urgência que suplicam uma realização. Neste lugar anónimo, feito de cálculos, de perturbação e de uma ansiedade de última hora, escuto a tua palavra, impossível, que faz de mim um ser diferente. Nesta sintaxe caótica, tomado pela ausência, escuto-te e leio a letra maiúscula, os disparates sintácticos por dolorosa evidência, de um grosseirismo gigantesco e místico. São palavras instáveis, informações da origem, este sentir mais profundo, de mostrando a ambivalência da particularidade das expressões que exponho. Creio que entendes a disposição dos ângulos, a definição exaustiva e a pontuação. Creio nos teus procedimentos, nas aptidões que avançam, entre a disposição do espaço e o irrefragável momento de todos os sentires, creio piedosamente na erudita demonstração da tua alegria e no princípio do acolhimento. Neste estado puro e cristalino, encontro-te, com uma outra vontade, com um outro sorriso e um novo desenho, onde posso contemplar o teu ser, na imensa eternidade de um sentimento inalterável. Tomas os pormenores em habilíssimo equilíbrio conferindo ser às mútuas potencializações da sensibilidade e danças na curiosidade, pela grande roda que te houvera falado, o nome, a saudade e o acidente.

18.01.2006 - 08:08h

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