quinta-feira, 21 de junho de 2007

METADES POSTRADAS AO SILÊNCIO

No meu silêncio recorto o azul grávido das metades perdidas e concentro-me no teu olhar, olho um pouco mais e fico cada vez mais distante de mim, com o sono da manhã e as palavras que os teus lábios levam a cabo, escrevo mais um poema cujo tema não tem fim.Bebo os silêncios do teu olhar profundo, o desejo que os teus lábios prometem, como se nada mais existisse a não ser lábios e cores! As tuas mãos percorrem os meandros do meu corpo e assim encetamos a sinfonia do desejo, aquela que ficou aberta, para que fosse completada com o tempo posterior. O tempo pára e o meu pensamento é veiculado para ti. És a pessoa mais linda que vi...! Tu, reservas em ti um manancial de surpresas, todas elas possuem o seu encanto, a vontade prometida de tudo o que eu ainda possa pensar. Neste momento penso-te e o meu desejo era estar contigo... não sei onde estás, muito menos o que andas a fazer. Tem de ser... a vida é assim, são recortes do silêncio que surpreendem.

Porto - 21.02.2007 - 09:34h

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