quinta-feira, 21 de junho de 2007

INSTANTES DA SÚPLICA

História que ficou no tempo… esta, entre a chuva que arrancou a palavra, multiplicou os sonhos e fez da alegria a sobremesa impiedosa, esta situação estival com os ruídos que a vontade consegue produzir.O teu rosto busca a outra face, o sentido que te confere vontade, adormecendo os suspiros de cetim, os mais belos anseios que embalam as pálpebras, tornando-as pousada do amor. O início transborda a tua magnitude, unifica o reencontro e tornamo-nos música no esplendor do amor.Executas a palavra, ecoas cânticos abençoados, contra a chuva encostas o vidro e a realidade é o regresso da fortuna.Espaço guarnecido pela força da verdura, esta inércia, este ritmo com que os movimentos desfilam, entre a voz da memória e a recordação do tempo.A tua palavra possui um poder diferente, origina situações, faz das horas tardias berço de embalar, este jogo de influências marcante, segundo os critérios que o espaço mental guarnece.Deixas-me a palavra, a distância como presente, a vivência do novo dia, ausente, deixas a razão tomar forma, esta que se reparte, ante a penumbra e o caudal do momento.Louvo o teu sorriso, o brilho do silêncio, o grito da liberdade, a construção, o azul que refresca o meu peito, evocando a vivacidade da mensagem, onde nos precisamos palpitação do ser.

Guimarães, 10 de Fevereiro de 2007 – 17:24h
Escrito no Café Óscar

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