sábado, 16 de junho de 2007

DISTANTE E ANSIOSO

Distante e ansioso, perdido, sem sentido... apenas ao acaso, novamente ao acaso. Somente o vazio é a minha companhia, somente isso tenho como tal. Todas as minhas palavras lanço-as ao desdém... Este pedaço do meu ser não me parece ser de ninguém, compreendo que nunca venha a ser. Apenas sou uma passagem para esquecer neste ser que se intitula de tempo. Não sei mais o que te dizer, perdi o meu ser nas palavras lançadas no indiferente, encontrei rostos, mas não encontrei gente! Não sei quem encontrei, apenas vazio cada vez mais amplo onde a minha distância toma apenas um vácuo. Não é preciso escrever como nos outros tempos, não é preciso pedir, não é preciso nada... apenas quero ficar aqui, a escrever como sinto agora, ainda que não gostes, uma vez que também não é para ninguém gostar. Não existe ninguém, apenas passam sombras... apenas ilusões que se tornam de imediato desilusões... é esta a roda da vida. Certas pessoas são estúpidas por natureza... nada posso fazer, resta-me apenas esquecer e lamentar tais atitudes. A melhor forma é bloquear e depois apagar definitivamente...! Por vezes tenho que agir assim, deixar de dizer aquilo que tanto me fazia feliz.

09.03.2006 - 18:28h

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