quinta-feira, 21 de junho de 2007

DEVANEIOS DA EXISTÊNCIA

Devaneios, apenas devaneios... Esta força que eu próprio desconheço toma-me quase na totalidade do nada e faz-me ausentar de tudo um pouco, desprender-me lentamente daquilo que houvera amado em outros tempo. Nestes movimentos dos incontrolável vou em devaneios mil, sem mais me preocupar e tomar dentro de mim o princípio do assentimento que em tempos antigos tinha lugar no meu coração. Tudo me parece diferente e uma certa dose de indiferença toma conta do meu coração deixando-me calmo e limpo de pulsões constrangedoras. Falo-te um pouco... os devaneios da existência tornaram-me diferente e nisto de ser e sentir todos somos diferentes. Sou aquilo que nunca poderás precisar e que um dia apagará para sempre, quando esse sempre adquirir um outro rosto no espaço e no tempo.

23.09.2005 - 22:14h

Sem comentários: