As palavras que te deixo tomam o meu diálogo, o meu espaço, o sentido e a ressonância dos nomes, alguns, longe da tua voz, através de séculos. Neste rosto, os meus olhos estão dentro dos espelhos, nos dois extremos, perto da noite, perto de ti e de ninguém, apesar das dúvidas que ocorrem. Os olhos choraram, são o meu sentimento revelado, porque sou um ser humano incompleto, apesar das minhas renúncias constantes e de tudo o que te toma. Quero poder fechar os meus olhos em paz, entre o meu pensamento e o teu, com uma voz, apenas aquela que me ame, que queira estar junto de mim mesmo em praias opostas… não sei onde, apenas quero e sabes o que quero.
03.09.2006 – 21:05h
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