terça-feira, 17 de julho de 2007

NÃO PASSASTE DE...

Não me passaste de uma pura ilusão sem sentido, um acontecimento fútil, tomado de vazio, de nada… de uma voz que morreu, de um final irrepetível. Naquele lugar tudo começou, tudo acabou, apenas restam palavras sem conteúdo, vazias, que se veicularam para um outro sol na rua, tornando-me mais resistente às tempestades. Agora, sem amor, sem coração… caminho, tomando de todos os caracteres consagrados, pedaços de intimidade, ao vento, à passagem sem regresso. Sou apenas um ponto sem consideração no teu pensamento! A vida é assim… quantos pontos não passaram por essas bandas? Quantos não vão passar? Um universo de estrelas cintilam e apenas uma é a minha, só que não sei onde está, preciso de a procurar bem e abrir os olhos para não me perder mais uma vez.Quero parar de te escrever… ouço a música que me enche os sentidos, vejo os álbuns dos tempos antigos, correm os vídeos e correm as lágrimas movidas pela saudade, porque apenas existe a cinza de tudo aquilo que um dia te tornou ser! Saudade dos amigos, daquela peça de acordeão que inventava a pensar em ti, das outras coisas todas que se vão esquecendo e mais as outras ainda que me tomavam em pormenores que faltam descrever. Tu não passaste de um ponto entre os pontos que considerei…

08.07.2006 – 07:41h

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