A sombra das palavras possibilita o nosso encontro, renovam-se os momentos e somam-se as verdades e sinto que falta sempre uma, falta sempre algo, falta aquilo que agora não sei muito bem falar. Falta! Surgem sinais dispersos… reconheço-te nas palavras imortais, mas, sinto que algo se perde, algo falta, sinto isso sinceramente. Imortalizei-te desde aquele dia, com todos os meus caracteres, os dígitos da alma, um misto de tudo que nunca percebi a sua clareza.O amor renova-se, ainda que em modo diferente e vou sendo feliz na descoberta, ultrapassando situações e lançando fora o lixo. O amor é uma incerteza incerta onde me dou depois fico ausente de mim. O valor é sempre o valor de cada qual, nada mais do que isso… andamos muitas vezes numa guerra psicológica, isto é um facto. Sinais dispersos causam revolta, mas… ausento-me das situações que não me fazem sentido e um outro sentido acontece. A vida acontece, tudo está num acontecimento constante, numa dialéctica de sentido. Os sentidos são múltiplos e os pontos de vista desenham-se num constante fluxo. Escolhemos caminhos e determinamos sentidos e a viagem é um texto belíssimo com acontecimentos imprevistos, cuja cumplicidade é um sinal que está em viagem. Vou contigo pela eternidade no consumo dos caracteres.
29.06.2006 – 11:20h
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