terça-feira, 17 de julho de 2007

PEDAÇOS DE ÚLTIMA HORA

Na última hora acontece sempre algo, os top’s alteram-se e a agenda fica mais cheia… o espectáculo é mais logo! Oportunidade para as extravagâncias, apesar do respeito pelas equipas técnicas. Linha da frente, o culto da passagem enquanto o calor não aperta. Semáforos a abrir, acelerador ao fundo e lá vou eu até à terra dos objectos fálicos… entrega de exames, café na esplanada, dois dedos de conversa e quem sabe, uns escritos ao acaso. Acasos não faltarão…Ruas rasgadas por pedintes que estendem a mão, como se eu gostasse a atitude exibida. A última hora é sempre uma tentação! Músculos em acção, monólogo raivoso em frente do espelho, um pouco mais de creme, um perfume de nível e lá vou eu, enfrentando todos os credos!No Café Central encontro as mesmas tias de sempre, as roupagens da danação e a intensidade da ironia.Muitos palhaços na rua olham para mim, alguns olhos se pudessem, devoravam-me! Palhaços de merda! Sequências brutais… fúrias de fogo, a um estádio de todos os sonhos. A grande senhora está de regresso… conta uma história diferente, amante dos vendavais. Chegar à final é o desejo da maioria, toma-se uma posição conveniente, com a proeza adequada. Boa equipa, determinação e o jogo é um desafio de massas.Tranquilidade, sofrimento sob esperança, ao controlo absoluto. Nada do outro mundo, apenas atitudes fortes. O mérito foi exibido! Responsabilidade e gestão… hoje estou um pedaço cansado, uma vez que a festa da noite absorveu-me mais do que pensava. Digressão triunfal de Portugal, ainda que por breves momentos; vou continuar o trabalho! Hino da renovação a uma selecção de última hora.

09.07.2006 – 11:40h

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