Nos semáforos da esperança
Na falésia dos nomes, escrevo amor
Escrevo saudade… escrevo silêncio
Fuga ancestral, numa rosa em flor.
Na parada do instante vislumbro o ser!
As ideias quase inúteis… totais
Procuro o silêncio, breve e saúdo o viver
Inconcebível a realidade, os imortais
Neste jogo quimérico, fogueira na totalidade.
Os sentidos voltam, imploro o nada!
Regresso… a parte é apenas um momento
Sabores intrínsecos à respiração…
Preenchimento diferente, tomado
De continuar por ti a sentir imortalidade
O que não podes abarcar nessa mente
Mas… apesar de tudo… a origem
E em círculos concêntricos, totais!
Ainda que me perca estupidamenteConfesso...
Hoje gosto muito mais de ti, muito.
12.10.2006 – 08:26h
Post Scriptum – Se te tivesse que dizer o que disse no início, deste blog, repetia-o sem a mínima de hesitação, sem mudar uma letra e ao fim de vários meses de distância, estou aqui, renovado, mas com a mesma promessa, ainda que nada mais possa dizer o quer que seja, digo-o e torno a dizê-lo. Sabes o que é isto? Chama-lhe nomes, chama-lhe o que quiseres. Isto é lindo, é de tudo o que de mais belo a vida possui, acredita, ainda que duvides, ainda que me chames nomes, ainda que todo o sentido se esvazie. Dedico-te aquilo que ninguém poderá dedicar, pelas palavras que tens escritos, pela pessoa linda que és, que continuas a ser, pela tua vertente racional, objectiva, altamente directa, por tudo isso e por aquilo que nunca ninguém descobriu e que aos poucos vou descobrindo. Mais ainda, por todos os momentos que passei contigo, todos. Tudo foi demasiadamente belo e mesmo que hoje morra, posso dizer-te que a tua existência no meu ser, operou eternidade, quanto mais não seja, a literária. É incansável esta dedicação por ti, desta maneira, ainda que nem uma palavra pronuncies, tu sabes que é a ti e não outra pessoa que dedico o que não possui explicação. Eis o meu diário, o meu querido diário, entre outros distribuídos...
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