terça-feira, 3 de julho de 2007

NOS SEMÁFOROS DA VIDA

Nos semáforos da esperança
Na falésia dos nomes, escrevo amor
Escrevo saudade… escrevo silêncio
Fuga ancestral, numa rosa em flor.

Na parada do instante vislumbro o ser!
As ideias quase inúteis… totais
Procuro o silêncio, breve e saúdo o viver
Inconcebível a realidade, os imortais
Neste jogo quimérico, fogueira na totalidade.

Os sentidos voltam, imploro o nada!
Regresso… a parte é apenas um momento
Sabores intrínsecos à respiração…
Preenchimento diferente, tomado
De continuar por ti a sentir imortalidade
O que não podes abarcar nessa mente
Mas… apesar de tudo… a origem
E em círculos concêntricos, totais!
Ainda que me perca estupidamenteConfesso...
Hoje gosto muito mais de ti, muito.

12.10.2006 – 08:26h

Post Scriptum – Se te tivesse que dizer o que disse no início, deste blog, repetia-o sem a mínima de hesitação, sem mudar uma letra e ao fim de vários meses de distância, estou aqui, renovado, mas com a mesma promessa, ainda que nada mais possa dizer o quer que seja, digo-o e torno a dizê-lo. Sabes o que é isto? Chama-lhe nomes, chama-lhe o que quiseres. Isto é lindo, é de tudo o que de mais belo a vida possui, acredita, ainda que duvides, ainda que me chames nomes, ainda que todo o sentido se esvazie. Dedico-te aquilo que ninguém poderá dedicar, pelas palavras que tens escritos, pela pessoa linda que és, que continuas a ser, pela tua vertente racional, objectiva, altamente directa, por tudo isso e por aquilo que nunca ninguém descobriu e que aos poucos vou descobrindo. Mais ainda, por todos os momentos que passei contigo, todos. Tudo foi demasiadamente belo e mesmo que hoje morra, posso dizer-te que a tua existência no meu ser, operou eternidade, quanto mais não seja, a literária. É incansável esta dedicação por ti, desta maneira, ainda que nem uma palavra pronuncies, tu sabes que é a ti e não outra pessoa que dedico o que não possui explicação. Eis o meu diário, o meu querido diário, entre outros distribuídos...

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