Tipo, esquece! Não fiques triste, com a tristeza nada se resolve e ficar numa prisão não faz muito o meu estilo, rebaixar-me, nem se fala e o meu orgulho fala à superfície da pele. Estou farto de conhecer pessoas, é uma mentira pegada… chega de gente desonesta, mesquinha, prepotente, fingida, traiçoeira e hipócrita. Existem coisas que não se compreendem. Passa-se a vida a mal tratar uns aos outros, coisa que não compreendo… sou mesmo um anormal. Incrível… tu nem vês que parece que sofremos de megalomania, só que no palco social somos anões! A fogueira serve para fazer desaparecer muita coisa… chega de loucos delirantes, chega de cegueiras face à realidade, a convencional não existe, é apenas um faz de conta! O perfeito torna-se um infernalmente péssimo basta olhar para ti! Muito simples… pensa, colocando-te no meu lugar. Boa? Será que alguém é feliz sozinho? Será? Como entendo determinados fundamentalismos, como agora me colocaria no seio de tudo isso, e muito mais que não te digo. Entendes a minha indelicadeza? Entendes? Tu não me conheces…! Cuidado…! O idealismo místico absorve-me e lá encontra-se um pedaço de mim. Não podes fugir da engrenagem da existência e não contribuis nada para evitar a guerra, pelo contrário, mas isso será um problema teu. A própria palavra é bonita quando se acciona, quando se executa e a sua explosão é um fogo de artifício deveras surpreendente. Faço-te lembrar que a envolvência é energia poderosa e as verdades banais dos tempos têm o seu pedaço de verdade absoluta e, nesta marcha caminhamos em velocidade uniformemente acelerada para o Buraco Negro da aniquilação.
17.07.2006 – 15:58h
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