sexta-feira, 21 de novembro de 2008

VENDAVAIS DA TARDE


Um silêncio que se abate numa desilusão traçada... um outro gesto que não se consegue guardar na perfeição, a dúvida que se instala e tanto mais que tenta modificar que nada modifica. É duro perder aquilo de que tanto se gostava e por quem se lutou, mas, também todas as rejeições marcaram posturas um dia. Sabes o que senti? Não podes avaliar isso... sei que vai passar, contudo a tua postura de sempre eu já a conheço e não adianta mais dizer o quer que seja. Eu sabia que mais dia menos dia tudo isto ia acontecer. A vida é mesmo assim, com todas estas vertentes que nunca se percebe. Sabes que é de ti que gostava tanto e que ainda gosto, mas respeito... as pessoas não são coisas, por isso tudo fica como fica. Perdi! Parabéns ganhaste e o que interessa é que estejas feliz, já que não é comigo, pelo menos seja com alguém que te agrade.
Tu sabes que sempre estive contigo, sabes de tanto e tanto mais que nunca te disse o que devia e o tempo já passou. A rua está triste e com frio... eu apenas fui mais um pela segunda vez e usado, nada mais. Como tal, até um dia. Lembro de todas as coisas dos dias passados, são dias que já não voltam. O que resta? Algo que não sei ainda o que é, pouco interessa a sucessão. Bem, brindo ao silêncio...

22.11.2008
Samuel, o Ventoso

domingo, 19 de outubro de 2008

LUGARES DE BREVIDADE

Rua dos nomes, o local onde podes ficar sempre...
No fôlego inabalável de tudo o que me circunda... escrevo o teu nome, ainda que seja antigo, ainda que seja duro de roer, mas sei que és tu e sei que ainda que sejas tu, dificil será manter a situação por mim almejada. O fogo consome-me todos os dias ainda que tenhas um modo especial de dizer as coisas.

No outro dia falaste-me do teu aniversário, dia cinco de outubro... confesso que apenas foi mais um e desejo que seja sempre por cada vez mais um. Sabes o que sinto por ti? Será que sabes ou queres saber isso? Não me parece! Promessas? Sim, imensas... não quiseste cumprir a tua este fim-de-semana, mas isso eu já adivinhava que era mesmo assim, como tal, nem te toquei no assunto. Talvez em breve possamos falar... penso que sim, contudo, muita coisa está por acontecer. Não vou escrever muito por aqui, outros cantinhos da rua me esperam! Vamos dormir mas entretanto vou apenas visitar alguns espaços considerados. Até já.

19.10.2008
Samuel, o Ventoso

domingo, 28 de setembro de 2008

NA MARCHA DOS DIAS

A vida vai passando na sua grande marcha, com a sua velocidade constante independente do que possamos ou não fazer. Podemos ser apressados em realizar determinadas situações somente isso, porque certamente chegaremos à meta mas nunca sabemos o dia!
A vida é um grande jogo de situações safamo-nos melhor numas do que noutras, contudo continuamos o grande processo da evolução, mais ou menos ao ritmo daquilo que já está dado.
As pessoas por vezes colocam-nos em situação tal que perdemos completamente toda a paciência que temos para essas mesmas pessoas. Criam as próprias situações. Depois? Depois não há nada a fazer e cada um fica no seu lado. Nada mais.
E eu? Sim, por onde tenho andado? Nem sei, apenas sem vontade para escrever na minha rua! A vida é mesmo assim com muitas situações...

28.09.2008 - 09:19h

quarta-feira, 30 de julho de 2008

COMO TUDO É ASSIM TÃO BELO

A ti e sempre a ti e por ti... o meu cantinho, as minhas palavras, as minhas alegrias e tristezas... tu que te encontrei na rua dos nomes, cujo teu nome mora perto do Céu. Nunca te quero perder... adoro-te. Muito.
Sorriso que se torna mais belo a cada momento da caminhada e por ti esta vontade é cada vez maior. Como pode tudo ser assim tão belo? Assim, tão a um jeito do coração? Como pode ser? Sempre duvidei! Sofri por aqui chegar, ainda que não avance mais, mas confesso que tive-te nos braços novamente e sei que nos meus braços tens o teu lugar, sei que nos teus tenho o repouso que me preenche. Depois de tanta dor, de tanta confusão, de tanto sofrer, tenho medo de novamente te perder... mas sei que tens tudo o que gosto, sei que és tu, sei que não será outra pessoa... contudo, não me avanço muito com ilusões que venham a mandar tudo por terra.
Vamos caminhar lentamente, muito lentamente. Quero tudo isso que me disseste. Dou-teum pouco mais, penso que já tiveste a prova! E tu? Sempre no teu mundo, sempre no teu espaço, sempre com o sempre que se deixa observar e apesar de tudo, como tudo é assim tão belo. Sinto isso, mas penso que me estou a enganar e não quero isso. O que vou fazer? Muito pouco, terás que desta vez e se quiseres, fazer a tua parte que certamente te corresponderei. Somente isso. Fico por aqui, com os abraços que tão bem sabes dar e apertar. Tão maravilhoso... vemo-nos logo que desejes, não te percas em situações que não fazem sentido e escuta-me também. Contudo, penso que existem coisas que gostava de falar contigo, mas tenho medo. Quando vou ultrapassar isso? Quando? Talvez um dia se me permitires crescer contigo. Pode ser? Vamos caminhar os dois? Vamos rir, brincar e ser as pessoas mais felizes do mundo. Até já!

30.07.2008 - 01:31h
Samuel, o Ventoso

domingo, 20 de julho de 2008

TUDO FICOU MAIS BELO

Depois de tanto tempo quando as esperanças pareciam perdidas, mas a tua imagem tinha ficado na minha memória, desde o primeiro momento... desde esse momento. Lembras?
Depois, depois... muita dor, mas nuca te esqueci, nunca! Parece contradição. Nem comigo querias falar... mas sabia que ias falar eu sabia, mais cedo ou mais tarde. Tinha de ser! Tu somente tu. O tempo passou e a distância aumentou e confessei tudo o que senti, não podia esconder, senti o que ainda sinto. Gosto de ti. Enviei-te mensagens, a maioria não deste resposta. Insisti. Fui desagradável. Mas... deixa andar. Sofrer por sofrer, é melhor continuar a mandar. LUZ!
Eu nem quase acreditei na tua mensagem, o meu peito estremeceu. Foi assim uma coisa que não estava à espera, confesso. E foi. Foi sim. Sabes como me sinto agora? Muito feliz, e ainda nem começou.
Senti a tua totalidade, senti-te total em mim e tornei-me em ti, foi bênção maior ao que não tenho palavras, todas seriam poucas. Mas, apenas tudo voltou ao mais belo encantamento, à mais bela história cujo conteúdo ainda é um um enigma. Calma, calma, calma é a palavra de ordem e ter em conta não cometer os mesmos erros do passado. Estamos conscientes, somos adultos, sabemos o que queremos, eu sei que te quero ainda que não o diga de modo claro, mas, não escondo.
Hoje o nosso dia foi lindo, mais do que isso, maravilhoso em todas as vertentes que contemplaram a nossa presença. Quero que seja sempre assim, sempre e sempre e eternamente. Não sei o porquê de tudo isto, mas é mesmo assim. Nada de confusões nem complicações, tudo simples, normal, real... e acima de tudo sinceridade. Preenchimento para tudo o que pretendas. Sim, isso mesmo. E sabes porquê? Porque gosto de ti, como sempre gostei, como sempre o senti.
É tão bela esta sensação, tão bela esta entrega, conjugando todos os sabores... para quê andar por aí perdido quando se tem o que se quer? O modo do procedimento antigo não foi o melhor. Mas passado foi passado. Agora é belo, quero que seja mais elevado, mais profundo, porque tudo pode ser se ambos desejaremos mesmo e sabes que eu desejo, eu quero. Sabes disso! Mas calma. Isto pode ser apenas um sonho, um sonho que eu esteja a escrever aqui acerca daquilo que eu desejara que fosse.
Vamos calmamente e os dias que venham mostrar a realidade sólida desse mesmo desejo. Não quero exageros, não quero errar, ainda que possa fazer algo que me passe ao lado. Vou com cuidado.
A vida é linda, ainda que vivida a sério num só dia, como foi o dia vivido hoje na tua presença. Obrigado e continua sempre assim, porque sempre assim serei para ti. Sempre, disse sempre. Na minha alma reside a tua existência e tudo ficou mais belo.

20.07.2008
Samuel, o Ventoso
PS. Dedicado ao meu amor.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

DERRAMES NA RUA E SILÊNCIO


Apenas um nome que se deixou abater... o álcool dissolveu todas as tintas e a tua mente entornou-se na encosta da distância como se nada mais houvesse ter sentido. Não entendo porque as cores tomam patamares assim tão complicados, certas pessoas deixam-se ir sem mais voltar, quando voltam um dia não são mais aquilo que foram. Hoje morreste! Foi tudo o que me disseste, quando a depressão se toma do corpo mental, confesso que as situações não estão da melhor forma. Não sei o que te fazer, apenas vou deixar-te para que por ti possas respirar o teu ar... fizeste todas as asneiras, tudo e mais alguma coisa, dessas coisas sei algumas, doutras nem o cheiro. Estou preocupado contigo, confesso que todas as portas me foram fechadas! O que fazer? Não sei. Não sei... vou continuar a minha caminhada e noutras partes surgirão novas iluminações.

14.08.2008
Samuel, o Ventoso

sábado, 12 de julho de 2008

APENAS O NECESSÁRIO


Existe sempre uma força superior, essa que nos ilumina, essa que sustenta a voz da consciência e traça o verdadeiro brilho da caminhada… essa caminhada, essa sim que ainda se encontra num estado enigmático. Encontramo-nos… As palavras fluem e a existência acentua lugares ímpares, este é um, sabes que é!
No planalto dos sonhos encontro-te, pela constância da indeterminação do nada! O nada, sempre te falei isso, nas mais diversas circunstâncias…
O passado ficou lá, a tristeza por vezes visita-nos, mas o que fazer? Apareceu hoje! Não te vi… também não perdi nada, antes tivesse perdido! As coisas nem sempre são como desejamos e os desejos também nos atraiçoam... resta divertir-nos, resta procurar e sustentar as amizades com aqueles se exibem consideráveis afinidades.
Lembra-te que o necessário só o é quando considerado… Agarra aquilo que ficou e que merece ser tomado em consideração.

12.07.2008 – 16:16
Samuel, o Ventoso

sexta-feira, 11 de julho de 2008

UM POUCO PERDIDO PELA RUA


Não sei o que escrever, não sei se vale a pena continuar a estar aqui. Confesso que não sei! Algo parece que está estranho... talvez eu não esteja muito bem, contudo falo pouco. Sim, sinto-me um pouco só, muito só, demasiadamente só, aqui na rua. Preciso de um amigo, preciso de um namorado, procuro e não encontro ninguém. Sinto um vazio que cada vez começa a aumentar mais, quase me mata, é este o motivo pelo qual não tenho escrito nada. Nem sei se vale a pena continuar a escrever. A dor envolve toda a minha alma e os ventos sopram cada vez mais, cada vez mais um tufão rouba-me a vista, fico sem capacidade de respirar... Não posso falar-te mais do que sinto, confesso que não me sinto bem, apenas preciso o teu abraço, mas, não tenho, apenas tenho os livros, as pareces, o computador e as virtualidades. Tudo vazio, cada vez mais vazio. Socorro! Tirem-me deste filme, tirem-me daqui por favor, não aguento mais. O que posso fazer? Nem tenho cabeça para pensar!
Guardo o lume, a minha lágrima e hoje o dia tem núvens no céu, o céu que me deixa perdido, amargurado, nesta nostalgia... um anjo teve um segredo para mim, mas não o chegou a dizer. A escuridão ainda reina dentro de mim, ainda envolve as minhas mãos, ainda consome o meu alento e o meu rosto fica pendido...
Fico aqui, sim, aqui, com mil sabores para te dar um abraço ainda que esses abraços não abracem! Sopram os ventos para me refrescar e a dor é forte, mas é a minha, logo passará no dia indicado. O dia será sempre o dia sem nome nesta rua dos nomes.

11 de Julho de 2008
Samuel, o Ventoso
Nota: A todos os que por aqui tiveram uma palavra amiga, o meu obrigado.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

PASSOS DO ACASO PELA RUA

Envolvimentos e momentos que não se repetem... na rua dos nomes, com Samuel Bastos Ventoso
Chegou o Verão! Chegou a outra vertente, os ventos passaram, as vozes absorveram e muitos turistas vieram visitar-me... A trombeta tocou, ela trouxe a voz do Super Homem, aquele que já tinha sido anunciado por Nietzsche, nas suas mais profundas dimensões, não que tivesse a esculpir a lápide do satanismo, por contornos de ateísmo ou niilismo puro, mas sim, porque o tempo de dizer a verdade anuncia-se momento após momento e parece ser urgente dizer-te tudo o que penso e sinto.
A rua tem andado um pouco movimentada, nem tenho tido tempo para te dar atenção, contudo as caminhadas por outros lados também são uma constante... espero que agora possas reflectir um pouco mais e aproveitar a praia para descansar.

23.06.2008
Samuel Bastos Ventoso

terça-feira, 3 de junho de 2008

VOU ESTANDO

Sem rumo, ao acaso, sem nada para dizer, tento dizer o que não digo. Estou por aqui, por li, vou estando, vou conhecendo, vou sabendo não saber!
Vou, tu... não irás nem serás. Estou.

03.06.2008
Samuel, o Ventoso

sábado, 24 de maio de 2008

CHAMA DE ENLEVO

Um abraço que se amplia docente
Um beijo que se dá com amor...
Uma entrega que se pretende totalmente
Numa chama que produza mais calor.

Neste desejo constante de te querer...
Ainda te deixo mais um abraço, doce!
Quem sabe se nestes dias possa ser
Tamanho envolver, ainda mais que fosse.

24.05.2008
Samuel, o Ventoso

quinta-feira, 8 de maio de 2008

PALAVRAS NA RUA SEM RUA

Rua dos Nomes de Samual Bastos Ventoso
Vim, sim, vim, não vês que estou aqui? Não consegues ver isso? Será que consegues mesmo? Talvez! Não me convenço, mas faço de conta. Estou por aqui, vim até à rua, vim visitar como pairam as montras, contudo, sinto que falta algo e o vento tem rajadas fortes, muito intensas quase me tiram a roupa, quase me desnudam... esta é a verdade sem nome na rua dos nomes. Ainda escrevo, por aqui, por outros lados, esses de que não te falei nem me convém falar. É mesmo assim. Escuto a música, sinto a vida e namoro com o vento, com a chuva porque nada mais quer namorar comigo; habituei-me a esta situação e vivo assim sem pensar em mais nada. Digo que sim para que sim, digo e continuo a dizer para compôr o ramalhete da sociedade. Mas, confesso-te que assim não me sinto bem. Falta algo.

08.05.2008
Samuel, o Ventoso

domingo, 20 de abril de 2008

CAMINHANDO PELA RUA

Palavras sem eficácia, vazias… muitas palavras, talvez tão vazias quanto a existência, quanto os que se mostraram de amigos e que deixaram de o ser… apenas aparências de possibilidade que instaurou ilusão. Onde estão aquelas pessoas que estimava? Onde?
Apelos, petições… nada serve, as pessoas não mudam assim por mais que se queira, entendo que perder tempo com situações, mais vale voltar para aquelas que funcionam verdadeiramente, essas sim, são poucas. Preciso respirar… a chuva atrapalha.
As sensações enganam e o lado estranho da vida é que cada um por si vai construindo mundos complicados, lentamente à medida dos seus desejos para depois nada funcionar em termos do bem estar do outro, dito o desejável. Mentira! Tudo mentira…
Entendo-te! Esse fim já o tinha previsto faz épocas… já sabia isso tudo antes de dizeres nesse escrito; pelos teus escritos, vi precisamente tudo o que antes guardei no espírito.
Continuo a ser sempre igual a mim mesmo. Não interessa mais nada de tudo isso, disse nada mais. Entendido? Agrada-me a ideia de morte, somente ela instaura a justiça no humano. O fim é igual para todos. Não é preciso antecipar, contudo preocupa porque todo o tempo é muito pouco.
Chega de tentativas de explicação para quem não quer compreender ou para quem não está na onda… o tempo acelera e o fim aproxima-se, depois nada serviu para nada, a evolução também não serve para nada. Teorias não faltarão para convencer… se assim é, mostra-me o contrário!
Ninguém quer mais saber da opinião do outro, apenas quer aquilo à medida dos seus interesses pessoais… arranjamos desculpas para tudo e mais uma coisa.
Aprendi a ficar comigo, a ser eu e a não depender dos outros, só me enganei, nada mais do que isso; todo o resto apenas serve para aborrecer… nasci do tempo e para o tempo vou, entretanto, outras coisas belas existem independente das desilusões e da gente macaca. Também não sou perfeito… continuo a caminhada pela rua.

20.04.2008
Samuel, o Ventoso

sábado, 5 de abril de 2008

RECORDAÇÕES OU ALGO MAIS


O tempo passa tão depressa! Passa sim. Ainda te recordo como tudo tivesse sido ontem... e já tanto desapareceu deste palco de mortais sem sentido. A vida é assim. Ainda continuo por aqui, com a mesma força de sempre e até que o organismo aguente.

05.04.2008 - 00:35h
Samuel, o Ventoso

quinta-feira, 20 de março de 2008

DE ALGUM LADO

Serei para ti em dobro sempre aquilo que tens sido para mim...
Veio de algum lado, ainda não sei de onde, apenas senti que algo chegou… do espaço ou da referência que tinhas para mim, de um lado que não te sei especificar, apenas senti o que não pudeste sentir, senti isso que não te posso falar. Não sei se me entendes, nem se me poderás entender, escapa sempre algo, sempre algo muito pessoal e que determina o que nos faz ser aquilo que somos, sendo que tudo o resto será imortal, na galáxia do tempo. Afinal, o que sobra? Simples o que te tenho para dizer, imensos nomes, demasiados e não servem para nada… neste nada quase total, deixo-te o rosto do meu nada, esse para o qual estás lançado um dia também. Sabes qual é? Entendo que não saibas e é cedo para essa percepção… um dia, acaso exista esse dia, podemos falar nas calmas, tomar a palavra e a sua profundidade. Agora, preciso espreguiçar-me, sentir o sol, relaxar o meu corpo e na suavidade tomar-me para uma longa viagem, ante o trajecto do amor e do ser. Seremos nesse dia o todo daquilo que falta… até lá então.

20.03.2008

terça-feira, 4 de março de 2008

ENVOLVIMENTO EM TRANSFORMAÇÃO

Entre todos os desejos, fica o desejo de estar contigo para todo o sempre, mesmo para lá do universo, na grande eternidade onde as coisas apenas são pela hipótese de ser... por agora a consciência da possibilidade... Samuel, o Ventoso
Não te irei dizer muito, apenas escuto a música que tenho colocada para ti, com os sabores e o todo de todas as sensações, enquanto tentas dizer algo que não dizes, ainda que as distâncias nos separem! É dia, é noite, a noite serena, esta e a outra, tomada de todas as coisas, onde te encontro... neste cantinho de uma peculiar dedicação, por dias na soma de todo o tempo, o tempo necessário para envolver a realidade. Envolvimento e transformação... Somos assim, um todo que se conjuga, nos laços mais profundos da existência, esta onde nos vamos transformando e sendo. Somos e continuaremos a ser isto e aquilo, nas multiplicidades do amor e do eterno.

04.03.2008 - 21:35h
Samuel, O Ventoso

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O MARAVILHOSO TOQUE

Nesta total entrega todo o meu ser tomará a tua eternidade, por um maravilhoso toque e total, independente de tudo o que possa acontecer, ainda que não atendas mais as minhas chamadas telefónicas.... Samuel, o Ventoso
Momentos fortes, acentuados contornam o meu estar e a profundidade faz-se sentir por tudo o que contorna o meu olhar, azul, verde, em laivos que a natureza se encarregará por ajustar. Sou e continuo a ser a doçura no teu sorriso, entre outras posturas que tens de cada vez que estás comigo. Essa fonte inicial ainda corre rumo ao infinito, aos primeiros princípios, ao encontro de tudo o que considerámos belo, sensual e que unificou de todo em todo a razão de por aqui estar.
O sol surgiu mais uma vez nos horizontes do dia... e tu és sempre a beleza entre as belezas que seleccionei para a minha vida, consegues ocupar o lugar que jamais alguém conseguiu, apesar das constantes mudanças. Ficou uma ferida... o resto é desconhecido. Perdoa...!
Continua sempre a aparecer no meu mundo, envolvo-me no seu brilho e a maior claridade é acentuada por ti. Confesso... as horas continuam a acelerar a minha vida, tenho de despachar-me, tratar do corpo e tomar em seguidao pequeno-almoço; depois chegam as novidades, essas ficam reservadas, logo será jantar fora! Lá no palco do dia o mundo acontece... vão acontecer daqui a bocado novas situações. Amanhã é a manifestação dos professores e aquelas coisas que já todos sabemos... outras novidades se surgirão. Sensações e momentos de concentração e não esquecerei a tua realidade. És sempre o lugar primeiro de todos os lugares, sustentas o meu fôlego e difundes todo o meu bem estar. O maravilhoso este toque que surgiu para que o entendimento nos possa fazer cordar e as ansiedades sejam colocadas na fogueira eterna. Somos e seremos esta dupla de postura única entre outras que em belo tempo terão ocasião...

23.02.2008 - 09:23h
Samuel, o Ventoso

sábado, 2 de fevereiro de 2008

MOBILIDADE E EXPANSÃO

Forças interiores do Samuel Bastos Ventoso, na Rua dos Nomes
Fases, momentos... lugares bons, momentos e mais momentos num desejo que se expande onde tudo cresce a todo o momento. Cresço tomando-me em algo que não se pronunciar e se o fizer, tudo perde o encanto, apesar dele já ter ficado, não por mim, mas pelo desencanto da tua parte, porque o teu encanto é o encanto a desencantar. Estarei errado? Todos os dias acerca do que penso sinto que tudo o que fazes não passa de uma pequena ilusão, tudo tanto temporariamente... e assim as coisas deixam o seu significado antigo.
Tão belo esse encanto, esse olhar, confesso o quanto hoje o pude em ti contemplar. Obrigado pela tão bela entrega e carinho, por sorrisos de mobilidade e expansão. Confesso que adorei sentir todos os filamentos da natureza... a viagem é sempre um compromisso e o compromisso une-nos, ainda que a seguir o vento tudo leve. Talvez pelos teus lados o vento tenha chegado, porque esta zona é ventosa, não fosse este canto, o canto do ventoso, a rua dos nomes... procuro o teu, mas não o encontro, queres ajudar-me a dizer por onde anda? Bem! Melhor é ir mesmo descansar e depois se entenderes, voltaremos a estar juntos. Abraços e beijos....

02.02.2008 - 20:29h
Samuel,o Ventoso

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

POR CADA GOLFADA

Passos, sentidos que se prolongam, vontades que se perdem e situações que se criam numa entrega de si para ninguém.
No ímpeto do invisível lanço o meu silêncio enchendo o contorno da talha dos balouços, o lugar dos odores do sexo, onde a identidade corre nua, para lá do sentido esbranquiçado.
Os bosques guardam as delícias do crepúsculo… nesse toque profundo o meu corpo entrega-se numa rememoração divina, como que se a verdade inchasse por cada dia. O círculo divino absorve cada vez mais, este é o imortal lugar onde te guardo, com a vontade inexorável do compromisso, cada vez mais esplendoroso. O corpo do silêncio cobre-nos por cada golfada de ar que se respira. Imortal paz da alegre entrega dos sorrisos, os únicos fogos do espírito, cujas raízes seguem um interminável apaziguamento, a unicidade no modo de sentir. A serenata do silêncio aproxima-nos cada vez mais, somos no buliço do inumerável, entre os rostos perfumados, a dança eterna da memória.

28.02.2008 – 16:30h
Samuel, o Ventoso

domingo, 27 de janeiro de 2008

CALOR DAS SOMBRAS

Samuel, o Ventoso
No mais simples dos nomes,
Nos ecos da memória…
Sustentam-se encantos,
Realidades de força maior!
O endeusamento do aqui
Esta dimensão que soa…
Nas ilhas do sabor, sem fim.

No mapa da minha rua…
Surge a tua! Surges,
Os momentos são diálogos
Brilhos que se adivinham
Na comunhão dos relógios.

Respiro o calor das sombras,
Dança apocalíptica das rodas…
Linguagem dos nomes,
Acaso e rumos… longo destino.

Tenho medo… estou só!
Guardo no corpo o vazio da verdade,
Gemidos que não escrevo…
Apenas mudança do mar
Tomo de novo aquela saudade
Qual beijo que me fez navegar.

27 de Janeiro de 2008 – 12:01
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

NOITE QUE NOS ABRIGA

Samuel, o Ventoso
Veio a noite e fui transportado para outro lugar, o menos habitual, claro, com novos amigos e sempre a abrir, novas frontes, rostos lindos e paisagens deslumbrantes. Fantástico! Como é bela a paisagem, ficar ali a contemplar toda uma situação inigualável. Para ti, um beijo com um molho de flores entre tantas, rosas, orquídeas,(a minha preferida, adorava desde puto da escola) lírios, cravos, malmequeres, açucenas e essas todas que tu já conheces. Excelente a noite que nos abrigou, que nos envolveu, com todas as vertentes das cores, pormenores que só nós sabemos, como se o tempo se mantivesse assim por toda a eternidade, claro, a nossa música é a nossa comunhão, onde os corpo se completam e entendem muito bem, feitos para o lugar do prazer, apesar de toda a duração ser uma ilusão de tempo. Não me consigo separar de ti assim de qualquer outra forma, nem tu de mim, ainda que tarde, fez-nos o tempo um para o outro, numa promessa ainda maior... a nossa casa, na rua dos nomes, dos conceitos, das virtudes e da excelência, faz deste cantinho o marasmo de todas as sensações, ainda que existam fronteiras e silêncios por vezes acomodados no coração sensível. Vamos para a outra margem uma vez mais, fico lá o tempo que entendas, sem mais preocupação...

22.01.2008 - 00:03h
Samuel, o Ventoso

domingo, 20 de janeiro de 2008

UM PEDAÇO DAS FORMAS

O teu nome fica no meu peito enquanto não consigo escrever a outra mensagem... vou sem destino, pelas veredas da música. Vamos... Samuel, o Ventoso
Ficam sempre restos daquilo que tinha pensado em dizer-te, só me foi possível escutar um pedaço das formas que tinhas preparadas, tirando isso, todos os dias são lindos, cada um melhor do que o outro. Hoje foi exemplar e foi muito bom tomar café contigo no mercado negro, a tua simpatia fez-se sentir de uma maneira bastante agradável. Amanhã será um dia lindo e podemos também tomar café.

20.01.2008 - 00:57h

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

DISPERSO NO CÓSMOS DO SILÊNCIO

Entreo o cósmos e a eternidade, uma nova mudança... Samuel Bastos Ventoso.
Quntas situações não ficaram por dizer? Hoje pensei em ti, em todas aquelas coisas que deixaste em aberto e escrevi uma outra mensagem para te enviar, mas, nesse preciso momento não o tive coragem para fazer! Achei que não fazia mais sentido, que tudo o que te dissera já havia sido sepultado e nada mais do que o universo, apesar de ainda encontrarmos as luas e todas as outras caminhadas.
Lembro-me de ti, por vezes isso acontece! Ainda leio os teus escritos, ainda te ouço ao meu ouvido e guardei o teu olhar no meu, na memória. Guardamos coisas assim desta maneira. Tudo era tão belo! Hoje foi mais um dia com algumas novidades, algumas coisas que me fizeram pensar. Todos os dias aquela vontade de pensar toma-me, faz-me escrever, dispersa-me por outras ruas, outras casas, outros lugares que não conheces. Existe ainda tanto por conhecer... a vida é mesmo isto, entendo que não é preciso e à procura daquilo que já se tem a certeza que é inevitável! Sabes do que estou a falar? Sim, isso mesmo. A morte. Não é preciso adiar a vida para seguir rumo a ela, é uma coisa que já está garantida e nesse dia ela toma o seu lugar no nosso corpo. Isto é inevitável, nada a fazer. Que coisa aborrecida... depois fica tanto por fazer e o cósmos continua com os seus movimentos e a dirigir-se para onde nunca ninguém sabe. Estamos a caminho, toda a gente, mesmo aquele que não quer ir e que nem diz nada. Vamos e continuaremos a ir... agora vou dar uma volta sem destino porque este spyware já me está a aborrecer! Outras coisas também são muito aborrecidas. O que interessa agora é que vou ouvir a minha música e no silêncio do cósmos procurar-te... fico assim a noite contigo, até ao momento que as partes se tomem em completo sono.

16.01.2008 - 21:30h
Samuel, o Ventoso

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

MAIS BELOS E TOTAIS

No renascer do coração surgem outros corações ainda mais belos, mais profundos, mais totais e mais tudo aquilo que não te disse... Samuel, o Ventoso
São sempre belos os teus olhos, essas forças que procuras fazer chegar até mim, tudo isso é força que se soma à minha e faz de mim algo que ainda não te sei dizer. Digo-te um dia acaso esse dia venha acontecer, no nosso espaço, o mais belo de todos os espaços que até hoje conhecemos... ficam as nossas flores que embelezam a nudez do corpo, por cada vez que se mistura. Misturamo-nos com todas as forças que fazem de nós o que somos e seremos para todo o sempre, na unidade de sermos um, um amor com a mais bela cor entre as cores e o som mais refinado entre a harmonia e a sedução. Nos patamares do céu seremos eternidade...

10.01.2008 - 21:24h
Samuel, o Ventoso

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

LAIVOS DA OUTRA UNIDADE

Entre laivos de mel, e cores do amor, escrevo o teu nome no meu coração, para lá de todos os teus pensamentos... Samuel, o Ventoso
Entre cores, entre laivos de amor e metáforas dos nomes rebuscados, encontrei o teu por outros mundos, agora bem diferentes. Tomo na noite a entrega que o corpo oferece, sem reservas, sem limites e escuto docemente a tua voz, o teu recado... acolho o teu pedido e adormeço. Envolvo-me nos restos da outra vertente, aquela que tinhas guardado para mim... caminho para o vermelho, nessa cor permaneço para que nos possamos tornar sol.
Ficam laivos de mel, com as tintas da eternidade, essas que escrevem o meu corpo e unificam o agradável da existência. Somos unidade mais profunda em casa segundo... e cada orgásmo se torna único, construíndo outra unidade, um pouco mais a nosso modo, a maneira original de sermos entre todos os búzios e as anémonas que decoram o fundo do mar, na noite estia. Restam os laivos da outra unidade...

08.01.2008 - 22:40h
Samuel, o Ventoso

domingo, 6 de janeiro de 2008

NAS ROTAS DO TEMPO SEM TEMPO

Na noite profunda o teu olhar conduz a uma pausa serena, entre as estrelas do além, numa viagem sem limites, cujo limite é a força de todos os tempos sem tempo.... Samuel Bastos Ventoso
No limite do tempo escuto a tua voz, o teu sorriso e a plenitude do corpo que se une ao meu pela comungação de todos os sentidos, mesmo aqueles dos quais nunca te falei... vou falando.
Belo espaço entre outros espaços e assim o sentido será somente por aqui, por estas palavras e as tuas tão belas, tão cheias de sentido, onde a totalidade se envolve numa dádiva quase eterna, derramando taças de amor!
Passeio-me por aqui, por ali, para lá das estrelas, para lá dos nomes e guardo os vossos nomes, o teu e os outros nesta rua, com as estrelas da minha loucura e foi assim que me tomei neste caminho por ti, desde a antiguidade, em de mil delícias talhadas.

06.01.2008 - 22:39h
Samuel, o Ventoso
Ver: O menino G ; Sem tabus

sábado, 5 de janeiro de 2008

ENERGIAS DO EFÉMERO


Não sei se isso me diz alguma coisa, essas forças passaram a tomar lugares diferentes e o meu mundo tomou uma outra estação para sintonizar. Entendo hoje essas passagens com um outro olhar, depois de ter perdido a vontade do dia anterior, onde escrevi um outro nome que agora não te posso mostrar. Tudo é tão efémero, tão vazio, apesar das cores ainda se sustentarem no seu grau absoluto. O absoluto é uma ilusão, contudo ainda creditas nele... eu apenas me rendi a tudo isso, deixando o restante ao sabor dos deuses, esses que não deixas de inventar. Nada me pode saciar neste momento apesar do dia de chuva me prender ao meu cubículo. Um fresco húmido acompanha a situação, promove um outro gesto que se acende lentamente enquanto escrevo a mensagem para te enviar assim que tiver oportinidade...
Sinto-te como se o momento fosse continuo, apesar das outras energias se esvairem entre as veias, entre as artérias e os sorrisos que já não te posso dar...

05.01.2008 - 19:37h
Samuel, o Ventoso