domingo, 27 de janeiro de 2008

CALOR DAS SOMBRAS

Samuel, o Ventoso
No mais simples dos nomes,
Nos ecos da memória…
Sustentam-se encantos,
Realidades de força maior!
O endeusamento do aqui
Esta dimensão que soa…
Nas ilhas do sabor, sem fim.

No mapa da minha rua…
Surge a tua! Surges,
Os momentos são diálogos
Brilhos que se adivinham
Na comunhão dos relógios.

Respiro o calor das sombras,
Dança apocalíptica das rodas…
Linguagem dos nomes,
Acaso e rumos… longo destino.

Tenho medo… estou só!
Guardo no corpo o vazio da verdade,
Gemidos que não escrevo…
Apenas mudança do mar
Tomo de novo aquela saudade
Qual beijo que me fez navegar.

27 de Janeiro de 2008 – 12:01
Samuel, o Ventoso

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