sábado, 5 de janeiro de 2008

ENERGIAS DO EFÉMERO


Não sei se isso me diz alguma coisa, essas forças passaram a tomar lugares diferentes e o meu mundo tomou uma outra estação para sintonizar. Entendo hoje essas passagens com um outro olhar, depois de ter perdido a vontade do dia anterior, onde escrevi um outro nome que agora não te posso mostrar. Tudo é tão efémero, tão vazio, apesar das cores ainda se sustentarem no seu grau absoluto. O absoluto é uma ilusão, contudo ainda creditas nele... eu apenas me rendi a tudo isso, deixando o restante ao sabor dos deuses, esses que não deixas de inventar. Nada me pode saciar neste momento apesar do dia de chuva me prender ao meu cubículo. Um fresco húmido acompanha a situação, promove um outro gesto que se acende lentamente enquanto escrevo a mensagem para te enviar assim que tiver oportinidade...
Sinto-te como se o momento fosse continuo, apesar das outras energias se esvairem entre as veias, entre as artérias e os sorrisos que já não te posso dar...

05.01.2008 - 19:37h
Samuel, o Ventoso

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