quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

DISPERSO NO CÓSMOS DO SILÊNCIO

Entreo o cósmos e a eternidade, uma nova mudança... Samuel Bastos Ventoso.
Quntas situações não ficaram por dizer? Hoje pensei em ti, em todas aquelas coisas que deixaste em aberto e escrevi uma outra mensagem para te enviar, mas, nesse preciso momento não o tive coragem para fazer! Achei que não fazia mais sentido, que tudo o que te dissera já havia sido sepultado e nada mais do que o universo, apesar de ainda encontrarmos as luas e todas as outras caminhadas.
Lembro-me de ti, por vezes isso acontece! Ainda leio os teus escritos, ainda te ouço ao meu ouvido e guardei o teu olhar no meu, na memória. Guardamos coisas assim desta maneira. Tudo era tão belo! Hoje foi mais um dia com algumas novidades, algumas coisas que me fizeram pensar. Todos os dias aquela vontade de pensar toma-me, faz-me escrever, dispersa-me por outras ruas, outras casas, outros lugares que não conheces. Existe ainda tanto por conhecer... a vida é mesmo isto, entendo que não é preciso e à procura daquilo que já se tem a certeza que é inevitável! Sabes do que estou a falar? Sim, isso mesmo. A morte. Não é preciso adiar a vida para seguir rumo a ela, é uma coisa que já está garantida e nesse dia ela toma o seu lugar no nosso corpo. Isto é inevitável, nada a fazer. Que coisa aborrecida... depois fica tanto por fazer e o cósmos continua com os seus movimentos e a dirigir-se para onde nunca ninguém sabe. Estamos a caminho, toda a gente, mesmo aquele que não quer ir e que nem diz nada. Vamos e continuaremos a ir... agora vou dar uma volta sem destino porque este spyware já me está a aborrecer! Outras coisas também são muito aborrecidas. O que interessa agora é que vou ouvir a minha música e no silêncio do cósmos procurar-te... fico assim a noite contigo, até ao momento que as partes se tomem em completo sono.

16.01.2008 - 21:30h
Samuel, o Ventoso

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