quinta-feira, 8 de maio de 2008

PALAVRAS NA RUA SEM RUA

Rua dos Nomes de Samual Bastos Ventoso
Vim, sim, vim, não vês que estou aqui? Não consegues ver isso? Será que consegues mesmo? Talvez! Não me convenço, mas faço de conta. Estou por aqui, vim até à rua, vim visitar como pairam as montras, contudo, sinto que falta algo e o vento tem rajadas fortes, muito intensas quase me tiram a roupa, quase me desnudam... esta é a verdade sem nome na rua dos nomes. Ainda escrevo, por aqui, por outros lados, esses de que não te falei nem me convém falar. É mesmo assim. Escuto a música, sinto a vida e namoro com o vento, com a chuva porque nada mais quer namorar comigo; habituei-me a esta situação e vivo assim sem pensar em mais nada. Digo que sim para que sim, digo e continuo a dizer para compôr o ramalhete da sociedade. Mas, confesso-te que assim não me sinto bem. Falta algo.

08.05.2008
Samuel, o Ventoso

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