
Vim, sim, vim, não vês que estou aqui? Não consegues ver isso? Será que consegues mesmo? Talvez! Não me convenço, mas faço de conta. Estou por aqui, vim até à rua, vim visitar como pairam as montras, contudo, sinto que falta algo e o vento tem rajadas fortes, muito intensas quase me tiram a roupa, quase me desnudam... esta é a verdade sem nome na rua dos nomes. Ainda escrevo, por aqui, por outros lados, esses de que não te falei nem me convém falar. É mesmo assim. Escuto a música, sinto a vida e namoro com o vento, com a chuva porque nada mais quer namorar comigo; habituei-me a esta situação e vivo assim sem pensar em mais nada. Digo que sim para que sim, digo e continuo a dizer para compôr o ramalhete da sociedade. Mas, confesso-te que assim não me sinto bem. Falta algo.
08.05.2008
Samuel, o Ventoso
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