quinta-feira, 20 de março de 2008

DE ALGUM LADO

Serei para ti em dobro sempre aquilo que tens sido para mim...
Veio de algum lado, ainda não sei de onde, apenas senti que algo chegou… do espaço ou da referência que tinhas para mim, de um lado que não te sei especificar, apenas senti o que não pudeste sentir, senti isso que não te posso falar. Não sei se me entendes, nem se me poderás entender, escapa sempre algo, sempre algo muito pessoal e que determina o que nos faz ser aquilo que somos, sendo que tudo o resto será imortal, na galáxia do tempo. Afinal, o que sobra? Simples o que te tenho para dizer, imensos nomes, demasiados e não servem para nada… neste nada quase total, deixo-te o rosto do meu nada, esse para o qual estás lançado um dia também. Sabes qual é? Entendo que não saibas e é cedo para essa percepção… um dia, acaso exista esse dia, podemos falar nas calmas, tomar a palavra e a sua profundidade. Agora, preciso espreguiçar-me, sentir o sol, relaxar o meu corpo e na suavidade tomar-me para uma longa viagem, ante o trajecto do amor e do ser. Seremos nesse dia o todo daquilo que falta… até lá então.

20.03.2008

2 comentários:

SP disse...

Um abraço...peludo! Gosto do teu sítio...

SP disse...

"de ainda encontrarmos as luas e todas as outras caminhadas"