domingo, 17 de dezembro de 2006

SITUAÇÕES QUE SURGEM



Tal qual o que por aqui encontrei... gente com uma cara assim parecida com este Pai Natal que se me apresenta ao olhar. O parque de estacionamento cheio, quase não se podia circular. Enfim, não fosse isto tempo de Natal, melhor, tempo de materialismo. O segurança, espantado a olhar, as pessoas numa confusão e ele ali especado sem saber o que fazer a tentar justificar com mecanismos de defesa do ego, acabando por se irritar. Nem te conto nem te digo... com cada figura que vi que até assusta. Melhores figuras ainda se fazem passar por estes lados e por outros, claro. Eu sempre a andar, sempre... depois escrever um pedaço enquanto tomava café. Almoçar, por acaso fui bem servido e nada de confusões. O cafezinho e a guerra dos lugares como sempre. É difícil encontrar uma mesa, tudo ocupado enquanto estão na fila, só que os que já estão à frente e com o tabuleiro nas mãos têm prioridade penso eu... e depois como é? Os outros é que estão a ocupar o lugar a que não têm direito querendo fazer valer esse direito? Está mal! Quem está à frente com o tabuleiro nas mãos com a refeição tem o direito a ter essa mesa que está ocupada pelos acompanhantes desse que está na fila e que está atrás. Enfim... uns murros no focinho e talvez aprendam. Coloque-se esse no lugar dos outros que tem de imediato a resposta!
Por aqui só se vê situações destas. Mas e onde andam os meus amigos? Desaparecidos, enfim, compreendo. Alguns convido para tomar um café mas nunca têm tempo, melhor, só têm tempo para o que querem, para o que lhes convém. É assim a sua forma de procedimento, já conheço disto há muito tempo. Sinceramente, melhor é não convidar mais. As desculpas fabricam-se para o que convém.
Entendo que se não gostasse deles nem perguntava, certamente não será a posição de alguns. Chega de espíritos maquiavélicos e bodes expiatórios... Vamos aprendendo com as situações que vão surgindo no decurso da vida, as simples do dia a dia. Destas coisas até se escrevem poemas e textos de enfeitar... Também gosto de estar só e nada espero de ninguém, isto para depois não sofrer desilusões. Já tive tantas, certamente tu também!
Mas, enfim... agora vou movimentar-me mais um pedaço de depois vou para casa. Logo falamos quando for possível, se for possível, alguns nem estão afim.


Grande Porto(Parque Nascente), 17 de Dezembro de 2006 - 16:33h
Samuel, o Ventoso

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