sábado, 16 de dezembro de 2006
IMPLICÂNCIA GRATUÍTA
Dor sem nome
Morte que assusta
Gritos...!
Alguém que mata
Violência absoluta
Destino sem nome
Caminhada...
Ruptura do silêncio
Ditadura sem rosto.
Desta e de outra maneira
Esta forma de sentir...
Este gostar que detesto
Isto mesmo quando não presto
Porque apenas detesto.
Detesto gostar de ti
Saber-te desse modo
Detesto a tua aproximação
Detesto chamar-te à atenção
Detesto essa forma cínica
Detesto-me porque te conheci.
Chama-lhe nomes... todos
Anexa-lhe a vontade imprópria,
Todos os tramas da existência
Elimina-me do teu mundo...!
Apenas quero dormir eternamente.
É impróprio todo o meu ser
O carinho que por ti senti,
A morte das palavras, dos sonhos
Esta mistura inicial...
Abismo da extensão
Devastador sentimento do amor.
Raiva de toda a focagem...
Chama-lhe pessimismo,
Tudo o que entenderes
Isso que não posso entender!
É apenas espera
Tristeza por existir e sentir,
Este pedregulho que me entope.
Representação inquieta do olhar,
Medida desmedida...
Apenas este choro, sem voto
Na plenitude do silêncio.
Sou alguém impróprio para ti,
Tu matas todo o meu ser...
Pelo que dizes e ocultas!
Apenas lamento sentir isto,
Antes fosse eu a morte...
E o silêncio era a minha voz...
O todo de toda a felicidade sentida
Dentro de mim... dentro de nós.
Grande Porto, 16 de Dezembro de 2006 - 19:50h
Escrito no Parque Nascente - 3º piso
Samuel, o Ventoso
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