quinta-feira, 30 de novembro de 2006
À PORTAS DO NATAL...
Finalmente! Problema resolvido... sistema desbloqueado e tudo a funcionar. Às portas do Natal, levando uma mensagem, a minha mensagem para ti é especial, entendo que cada um pense por si, olhe em seu torno, ali mesmo à beirinha e reflicta, no significado da quadra que atravessamos e no porquê de tudo o que estamos a ver. Ver com olhos de ver e não repetir tudo aquilo que toda a gente repete, com valores destituídos de sentido, vazios... onde a fé se apresenta como um modo de vida, para dar sentido ao sentido que não se tem. Isto é que é o problema, arranjar um pretexto para fazer valer aquilo de que não tem sentido... explicando (tentando convencer) o que não tem explicação. Depois... missa, rituais e as prendas todas... é o jogo da tradição. Fala-se do amor e do amor não se sabe, continua-se a matar por amor a Deus... e então? É Natal?! Familia, amigos e tudo à volta da árvore de Natal. A música é sempre a mesma, a da tradição... tudo é sempre o mesmo. E todos os anos esquece-se do significado da vida e continua-se a matar. Então? Ainda é Natal? Mas onde é Natal? E qual o significado do Natal para os pobres, os sem-abrigo? Aqueles todos que gemem de frio, nas noites que correm? Como é? O que se faz? Nada, ou muito pouco... vive-se em função de interesses, depois continua a dizer-se que é Natal. Já estou a ver o filme... prefiro ir para outra sala!!!
Já me sinto cansado de tanto ouvir as mesmas músicas, os mesmos filmes, os mesmos rituais... e para que serve tudo isto? Melhor é estar com quem realmente gosto e sem hipocrisias. Mas alguns que se dizem amigos, depois parece que afinal, não eram, ou não era bem assim. Parece que temos que estar todos prontos para agradar, mas é um agradar por repetição! Nesta quadra dá-se lugar ao materialismo, os ditos comércios de shopping! Boa?
Bem... aos meus amigos, desde que estejam comigo, será sempre Natal. Aquele abraço efusivo com carinho, aos que estão comigo e comungam do meu sentimento. Talvez assim seja Natal.
Lisboa, 30 de Novembro de 2006 - 02:13h
Samuel, o Ventoso
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