terça-feira, 21 de novembro de 2006
NO TEMPO SEM NOME
O cérebro parece-me um escravo do tempo, mais um pouco e tenho que estar na aula... A base de dados da minha memória é gigantesca e a realidade é tangível e o espaço que percorro sustenta alguma promiscuidade, não esquecendo que na rua encontram-se demasiadas situações e algumas bastante duvidosas. A gestão é feita na base de dados, na mente, onde se identificam situações, para que a seguir a comunicação se estabeleça do modo mais correcto! Fui ao meu castelo, olhei aspirei tocar o céu e o mundo espiritual mas vi que o universal não tinha centro, tudo apenas residia dentro de mim, a maneira como penso e sinto. Acordei uma vez mais do sono dogmático e vi que o mundo falava à minha volta e toda a história contava uma situação.
Os valores movem, são pólos de vida ou de morte esquecendo as referências, eu apenas te dou a palavra para que a interiorizes, se quiseres. Vibro nesta minha nova dimensão depois da tarde da angústia e da solidão de ontem. Não me interessa de mais nada, sou o que sou e na matéria tudo é dual.
Experiências com o magnífico, com a consciência e com o alargamento da linguagem. A mente debate e a minha alma conversa... o que sobra é a sensibilidade, a pureza do propósito de estar aqui. Este é o tempo sem nome onde a matéria toma expressão no domínio do ego a um elemento mais equilibrado.
Porto, 21 de Novembro de 2006 - 10:58h
Samuel, o Ventoso
P.S. Ofereço para que ouças em: http://song2play.com/play/song_266238.asx - Sei que já conheces, mas é lindo!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário