O meu espaço sem lugar…
O lugar que se escondeu,
Foi quando ia a passar
Que a luz apareceu…
Foi assim desta maneira
Não entendo a canseira
A noite derradeira…
O luar alçado ao infinito!
Entre milhares de folhas
Ergo o meu grito neste escrito
Expelindo mil bolhas.
Amarrotado agonizo o frio
Ilusão que se vai repetindo
Floreios que vou cavando…
Nesta minha sensibilidade
Passagem crepitante…
É meu este semblante
A foz que me transporta
Ao amor circundante…
Ao vazio que não importa.
Dentro de mim sinto essa dor
Imparável sentimento agitador…
Beleza que guarda a plenitude
Cântico mágico em alaúde…
É meu este espaço, acolhedor.
Porto, 22 de Novembro de 2006 – 19:24h´
Samuel, o Ventoso
2 comentários:
Como sempre... Intenso e profundo... Só podia ter a tua assinatura. Agora, apenas desejo que essa dor possa viver bem longe da tua alma! Um forte abraço! Há muito que cá não vinha! Está mesmo acolhedor este teu espaço! Abraço grande!
Está muito bonito e sentido...Gostei muito Samuel! Hoje não atendi pk estava sem som no telemovel!Desculpa. Abraço grande.
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