
Numa noite sem nome, onde se rasga toda a verdade e a memória fica aberta, deixo que o movimento se liberte por sua vontade.
A água ficou condensada e as flores da noite mais viçosas, taparam o meu olhar com o preço da utopia e todo o sorriso da história incompleta. Apenas o incomprensível da razão de ser e todos os fenómenos que se estendem, este dizer de coisa nenhuma para a coisa que se centraliza, sem significado.
Incompreensíveis são os nomes do universo, a foz da existência e o vazio que por vezes acontece. Agora, apenas as despedidas das horas vãs, enquanto o sacerdócio da escrita flui pela noite, apenas na noite doutrinária com as suas pérolas.
Grande Porto, 18 de Novembro de 2006 - 00:38h
Samuel Bastos Ventoso
Sem comentários:
Enviar um comentário