Pulsam restos de uma voz, determinada, por uma realidade que se esvai entre os dedos… esta intermitência onde sustento o compreensível da fuga da tua liberdade.
No meu lugar, organizo a minha vida, deixo-me correr, sustentando o tempo com outros princípios e a força da responsabilidade.
No meu lugar, organizo a minha vida, deixo-me correr, sustentando o tempo com outros princípios e a força da responsabilidade.
Para o irrecuperável, a cada passo pondero na nova situação, apesar de algumas escolhas dolorosas. O sentido faz a gestão da disciplina e nas calmas resolvem-se os problemas, na tentativa de me pautar sempre por uma vida saudável. O mapa de reacção é rigoroso, preciso, tento nele encontrar-me a cada momento… transponho o terreno da vida, decidindo na orla do obvio.
A inocência traça-me uma ilha, uma visão do mundo, com novas informações, explorando o mistério da realidade e o lugar perfeito do desejo que sempre tivemos. O nosso entendimento redefine a mudança, apesar da demasiada tecnologia.
O mundo é o mundo de cada qual, sempre diferente e em construção. Todos os dias a natureza tenta desvelar-se, num manancial de informações, transferências e projecções.
Não digo que é doloroso aceitar a tua ausência, apenas desenvolvi uma visão funcional da realidade. Nada a refazer… o esforço exigido parece-me assustador, quase inultrapassável. A imagem sustenta-se pelas avarias sucessivas, num modo herético, corrigindo o necessário.
Visões! Reacções! Desenha-se o ambiente em formas de manifestação divergente, por transferências invasoras, discretas. Eis a percepção e a reacção, esta adequação explicita. Eu por aqui dedicado à criatividade, no campo das tecnologias, de modo determinado, despindo todas as ilusões, somando o funcional.
14.10.2006 – 11:40h
2 comentários:
Bola prá frente...tem que ser mesmo assim! Com amigos em volta a ausência que se sente, não é tão profunda, aos poucos tudo se esquece acredita amigo!Abraço grande!
Passo aqui à espera de novidades, nada...Deixo-te um abraço enorme! :-)
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