sexta-feira, 27 de outubro de 2006

DIZER O QUÊ E COMO?!!

Faz algum tempo que não mexo na rua, nada de postar por aqui, nem cumprimentar os que aqui habitam. Mas hoje, deixo aqui os meus cumprimentos, então, oláaaaaaaa a todo o mundo! Oiiiiiiiiiiiii, oiiiii eh eh eh eh mas postar… Postar? Dizer o quê? Para quê? Nem sei, nem ando com vontade para dizer nada, talvez seja o cansaço. Muitas tarefas, imensas tarefas.
Cheguei agora a casa, e sinto-me cansado, só que é um cansaço diferente, é o cansaço de pensar que tenho e não tenho. Apenas aparência, fogo de artifício, nada mais do que isso, mas, daqui mais um pedaço já arranjo energias para sair, sim, sair, dar uma volta, apesar de ir sem destino. Vou apanhar o autocarro e depois logo se vê. Mas confesso que algo se está a passar, um misto de tristeza, assim um nevoeirozito parece tocar-me. Não tenho muitas razões para estar triste, mas o facto é que estou. Tudo avança e eu parece que fico, enfim! Algumas pessoas em que acreditava imenso e até telefonava, agora nem tenho vontade de dizer nada, pois, tipo iludiam-me e continuavam a prometer mas depois, nada de verdade. Agora? Apatia, isso sim, é o estado em que me encontro. Talvez melhor ou pior. Paciência, a vida continua.
Bem, vou dormir um pedaço para ficar em força. Ficar em casa, nem pensar, sempre a rodar.
Vou ao McDonald’s na praça da liberdade, aqui no Porto, depois um café, umas voltas e logo se vê o resto.

Porto, 27.10.2006 – 17:52h
Samuel, o Ventoso

domingo, 22 de outubro de 2006

LINDA MANHÃ CINZENTA

Acordei, abri a janela e mergulhei na dimensão do tempo. Cheguei do sono e resta-me acordar um pouco mais; alguns afazeres chamam-me e nem sei como começar.
Ontem foi um dia agradável, falei com amigos, dei os meus passeios pela invicta. Fantástico. Por aqui, por ali e desbravando caminho. As fotos não faltaram, não fosse esta uma outra paixão minha.

Porto, 22 de Outubro de 2006 - 08:46h
Samuel Bastos Ventoso

sábado, 21 de outubro de 2006

PROFUNDIDADE E SINAIS

Certamente a pensar em ti... Rua dos Nomes
Na noite pincelada pelas cores, ao abrigo da imensidão, correm pelos meus dedos índices de amor, desenhando um novo vulto, por toque perverso à entrega dos sentimentos de papel.
Lançado no lugar do espanto rodopiam os meus lábios completando a distância da voz com que me presenteaste naquela noite! Histórias e outras histórias na sagrada escuridão. Este fluxo de porcelana, na profundidade da nudez, escreve o absurdo do que não faz sentido... continuas a não desejar ver a realidade, ela incomoda imenso e as tuas birras a lado nenhum te poderão fazer transportar. Apenas ficaram sinais na água ondulante.

Samuel, o Ventoso - Porto - 20.10.2006 - 23:56h

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

O ODOR FRESCO DO LILÁS

A manhã ficou verde, gerada pelas alegrias, onde colei aos horizontes infinitos, tomados do instante virginal! Adula-me a manhã, enquanto os ventos enfunam as cortinas, num golpe sem ruído. Toques finais de um Outono, na face envolvente da estação.
Olhaste-me fixamente os lábios, desenhando um oráculo, na queda das ervas, ante a janela que possibilita o sorriso.
Desfolho a minha verdadeira alegria operada pela mudança, pelos fragmentos da chuva, quase mística, desenhando no chão lágrimas graciosas.
A intenção de cada minuto é um futuro em aberto, com o perfume de flores inocentes… toda a inocência é desprovida de espírito, apenas a doçura se faz estender no tapete da natureza.
O próprio jogo acciona-se num clic, um simples sorriso maroto, por olhos penetrantes e doces. Este cenário aprova o acaso satisfazendo a imaginação… sopra um vento sobre o leito exultante, enquanto gritas alegremente na minha imaginação. São outras histórias, duplicam e reduplicam a força das palavras. Aquela ideia tem-me acompanhado desde as neblinas matinais, aos flocos que caiam, ao céu uniforme, percorrendo o meu corpo todo nu. O mapa do amor desenha-se na nudez… o teu mapa sempre foi um archote para uma floresta de escuridão… as extremidades eram ilhas de beijos que se desenrolavam nos teus braços. Nesta dupla vontade celebrava-se a felicidade possível, a um novo movimento de águas.
No teu palácio explodiam todas as marés, nada fazia mais sentido, tu eras o único sentido! Na tua presença tudo se multiplicava, todas as estações passavam… sempre ficaste!
Os contornos lubrificavam os impulsos verdes e num aplauso inefável surgia o rangido de amor, cuja resposta accionava uma nova primavera, de anseios verdes. As nuvens foram divididas e o teu entendimento repousou na relva húmida, num abraço até ao mais fundo de mim.
Mudança de posições, torres enfraquecidas, uma nova montanha e as fronteiras acasalaram o medo inicial. Sempre soubeste do que te falara todas as vezes… o meu tacto dedilha a tua mente e nas orlas da ilha do teu sentir, dou passagem às águas mornas do grande mapa que um dia pisamos. Recordo-te!
Estou em tempo de lua nova, sulcado pelos tempos meteorológicos, junto a superfície do azul, acciono as linhas pautadas e neste fogo ardente, escrevo-te um poema, ainda que não o leias, são florações do último gesto, o gesto de cada vez.
A causa da vida excita-me o momento enquanto grito de declaração e neste convite de cenário demasiado perto, sem medo, com aprazível excitação, deixo-te a miragem ou a realidade de uma só noite, para que rememores as belas perspectivas de um infinito gesto, este que se sustenta no verde e no azul dos devaneios.
Este é o gracejo de todas as cores, incitando um movimento imóvel, ao Outono, em transmutação colorativa… cores desoladas da estação, dando gloriosa ilusão, a um mosaico diferente, com pombas a arrulhar.
Este odor fresco do lilás inspira-me, espelha-me a tua beleza, única, para mim ausente de imperfeição! Benfazeja energia, do pulsar irregular, nas folhas que se semeiam pela entrega, na doçura das mil vozes da harmonia… é neste murmúrio poderoso que sobressaem as belas e profundas recordações do prazer da existência.
Deixo-te todos os sabores, de carícias derramadas como vinho inebriante, apertando a força do misterioso equinócio, a relíquia e as delícias das horas mais livres. Eis que a luz se fez brilhar e feriu os olhos, deixando-me ansioso face às tuas novas revelações que despedaçam a fragilidade da própria graça.

Post Scriptum:
Ao “Desabafos”, “Boyzitu, “Versalidades”, “Regressa a mi”, “Gaybriel”Com a minha dedicação, a estima única e inigualável, aos amigos excelentes que muito gosto e que muito têm privado comigo. Obrigado por gostarem bastante de mim. Adoro-vos e deixo aqui aquele abraço do tamanho do infinito. Nunca vos esquecerei!
Do sempre amigo, Ventoso.


Porto, 19 de Outubro de 2006 – 19:19h
Escrito no Centro Comercial - Via Catarina – no Mc Donald’s
Samuel Bastos Ventoso

domingo, 15 de outubro de 2006

SOMANDO O FUNCIONAL

Pulsam restos de uma voz, determinada, por uma realidade que se esvai entre os dedos… esta intermitência onde sustento o compreensível da fuga da tua liberdade.
No meu lugar, organizo a minha vida, deixo-me correr, sustentando o tempo com outros princípios e a força da responsabilidade.
No meu lugar, organizo a minha vida, deixo-me correr, sustentando o tempo com outros princípios e a força da responsabilidade.
Para o irrecuperável, a cada passo pondero na nova situação, apesar de algumas escolhas dolorosas. O sentido faz a gestão da disciplina e nas calmas resolvem-se os problemas, na tentativa de me pautar sempre por uma vida saudável. O mapa de reacção é rigoroso, preciso, tento nele encontrar-me a cada momento… transponho o terreno da vida, decidindo na orla do obvio.
A inocência traça-me uma ilha, uma visão do mundo, com novas informações, explorando o mistério da realidade e o lugar perfeito do desejo que sempre tivemos. O nosso entendimento redefine a mudança, apesar da demasiada tecnologia.
O mundo é o mundo de cada qual, sempre diferente e em construção. Todos os dias a natureza tenta desvelar-se, num manancial de informações, transferências e projecções.
Não digo que é doloroso aceitar a tua ausência, apenas desenvolvi uma visão funcional da realidade. Nada a refazer… o esforço exigido parece-me assustador, quase inultrapassável. A imagem sustenta-se pelas avarias sucessivas, num modo herético, corrigindo o necessário.
Visões! Reacções! Desenha-se o ambiente em formas de manifestação divergente, por transferências invasoras, discretas. Eis a percepção e a reacção, esta adequação explicita. Eu por aqui dedicado à criatividade, no campo das tecnologias, de modo determinado, despindo todas as ilusões, somando o funcional.

14.10.2006 – 11:40h

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

TINTA E PAPEL NA RUA DOS NOMES

Não é que este espaço seja um caixote do lixo, mas despejo aqui o saco sempre que entendo, ficando muito melhor, antes com mais frequência, agora com novos amigos as coisas passaram a ser diferentes. Eu, o Boyzitu, o Versatilidades, o Gaybriel, o Regressa a Mi e o Desabafos. Amigos do peito aqui na Rua dos Nomes.
Considero-me um pedaço céptico por vezes! Desculpa dizer isto, mas a experiência de vida assim o ditou! Cada qual acredita no que quer, viaja por onde se sente mais à vontade e bebe da torneira que entender, acaso não tenha uma fonte de nascente natural.
Percorro muitos caminhos e muitíssimos já percorri, posso falar de muitas coisas… nada de ignorância, muito menos criticar a pontos de colocar de lado os outros, nada disso. Nada de tabus e falar sempre à vontade, entendo que a vida deve ser assim.
Faça cada qual o que bem entende, o que goste e o que o faça sentir realizado. Cada um gosta do que gosta e ponto final. Não sou homofóbico, nem racista e muito menos contra religião alguma ou forma mística. Certamente, não me estou a ver neste momento da minha vida outra vez a voltar para a religião… já a vivi o quanto entendo bastar, desde o catolicismo, aos evangélicos, espiritismo e outros misticismos. Por agora chega, tal como outras facetas. Estou noutra onda, diferente e do resto pouco me importa. Lembro do tempo da astrologia, lia tudo e mais alguma coisa. Cansei e procuro outras coisas, com outros motivos para a minha vida. Sou selectivo, tenho o meu direito…
Escrevi imensos poemas, textos, fiz pinturas… executei algumas peças musicais, compus e tanto mais. Fiz fotografia e ainda continuo a fazer, tal como vídeo.
Adoro conduzir, é sempre com muito agrado e agrada-me imenso estar com os meus amigos, ultimamente fiz novas amizades e confesso que não páro em casa, mal saio do emprego, já estou noutra onda, apesar de fazer o que gosto em termos profissionais.
Tinta e papel, novas imagens e distância a ser colmatada por outras situações. A vida é feita de situações e confesso que hoje estou muito feliz… novas pessoas deixaram-me ver a vida de modo diferente e assim tudo se renova. Deixo o meu obrigado e abraço amigo com a minha estima a quem comigo tem privado nestes dias. Bem hajam, são pessoas lindas que estimo muito e que merecem tudo de bom. Adoro-vos, tenho-vos no coração, no mais profundo de mim.
Vamos todos conversar, dialogar e crescer cada vez mais… realmente ontem com seis amigos sem bloqueios, a vida teve outro significado, outro sabor mais forte. Boa conversa, confiança e dedicação. Repito, adoro-vos, desculpem falar assim. Fogagens na rua dos nomes, para uma permanente evolução.
Hoje fomos três, dar umas voltas por ai, e construímos coisas lindas, fizemos fotos e ideias maravilhosas surgiram para novos projectos e o primeiro passo já foi dado!
Como a vida é bela e o mundo se renova… não quero que ninguém esteja mal. Se alguém precisar, estou aqui, bate à porta, telefona e recebe o meu abraço sincero e profundo sem reservas.
Deixo aquele abraço do coração…

Samuel, o Ventoso – 13.10.2006 – 01:13h

terça-feira, 10 de outubro de 2006

UM POSTE QUE ENCONTREI NA BEIRA

O mundo não está mais à avessas e muito menos acredito na concepção mítica, tudo o que está em minha volta e se deixa percepcionar pelos sentidos é real. Tu és real, e tu também e mais aquele e o outro. Somos reais nest post...
Eu disse que ia escrever um post, tu mandaste-me levar um post que arranjasse à beira da estrada... tu mandaste-me muitas coisas. Eu mando-te sim, e com todas as letras para um lugar... Vai então! Vai para o seio dos teus lençóis e relaxa, sente o bem estar, sente que é bom existir, sente que foi bom estarmos todos juntos, foi bom jantar, muito bom, excelente. Queres saber uma coisa? Adorei... tudo estava muito interessante e a natureza era viva, com muitas cores, apesar do meu olhar se ter concentrado nas formas e nas transformações movediças.
Este é o meu eterno mundo das ideias, ainda que beije as anémonas e as papoilas.
Flores e muitas flores na noite escura, umas por aqui, outras por ali... mas consegui ver algo interessante, é pura manifestação do meu outro lado. Aquele que desconheces, mas com o tempo poderás conhecer... lembra-te que não sou uma mera máquina, com a sua engrenagem... sou algo mais que podes sustentar, descobrir. Encontra a importância dos nomes no grande nome e experimenta o embiente dos residuos.
O espelho mágico um dia falará para ti, quando estiveres só, quando a voz da consciência te tocar, quando a verdade te mostrar o outro lado que neste momento não queres ver. Estou a ver aquilo que não te posso dizer... porque a flor, a rosa murcha, se o fizer...
Desculpa, não posso falar mais

10.10.2006 - 01:04h

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

MOMENTOS PELA NOITE NA NOITE

A noite na cidade do Porto, onde se escontre o enigma, o mistério... a passagem! Tudo tão lindo...
A noite com os seus nomes, entre outros nomes que o tempo proporcionou encontrar, a noite para caminhar e com alguém amigo, com sinceridade fez-me percorrer as artérias da cidade, para de um modo saudável tomar a noite no meu espírito.
Boa conversa, amena, sincera, onde as confissões eram uma constante, e a constante era a palavra. Muito agradável, é isso que conta, o resto não interessa. Destas amizades é que preciso e não de frouxas outras que se passeiam, com o faz de conta habitual, que tenta sustentar o insustentável.
Deixo aqui nos meus desabafos, este desabafo, e a palavra obrigado, por seres como foste, por confiares em mim e por dizeres o que alguém não sabe dizer, muito menos valorizar-te quando essa valor não o encontra. A vida é simples, basta encontrar a pessoa certa no momento certo, nem que seja para a toma de um café, um passeio, um jantar, um abraço... sei lá, outras coisas mais. Tu mereces muito... vi em ti coisas lindas, e isso disse. Continuarei a dizer... apenas quero que saibas que sou teu amigo.
Continua na noite, vai ao encontro do teu amor, que dentro de momentos chegará para te dar um abraço e envolver-te com todo o afecto. Isso sim, é importante! Vive a vida com quem gosta de ti, mereces mesmo.
Conta sempre com a minha amizade, esta que será tua e para sempre. Eis as minhas cerejas e o tempo tornará perfume os frutos belos e apetitosos...
Já fazes parte da minha rua... agora vou dormir, porque a noite já me tomou e o escuro continua a envolver-te no seu todo.

Samuel, o Ventoso - 09.10.2006 - 02:01h

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

PERCUROS E DECURSOS DO AZUL ETERNO

A vida tem coisas que passam e depois se se perdem, jamais se recuperam... Tenho muitos escritos, por ai dispersos em blogues e sinto o que escreves e vejo muitas coisas, tendo em conta quem te comenta. Comentários não faltam por ai, todos os dias estão na ordem do dia, uns mais favorecidos, outros nem por isso. Diz-se bem e mal! Diz-se o que se sente e pensa...
Dizes coisas que por vezes mostram o que não é, e escondem pedaços de quem as escreve, em atitudes que também são enigmáticas. Nunca te esqueças de quem verdadeiramente gosta de ti, de quem te ama mesmo, não, não esqueças mesmo, nem a brincar, olha que isso faz parte da tua vida. As circunstâncias somos nós que as fazemos, certo? Por isso pára e não jogues fora tudo o que construiste desde aquele dia. Dá uma oportunidade a ti a quem te merece... o diálogo é importante. Tenta não magoar, sê inteligente. Acolhe e olha em teu redor... espreita ao espelho e o olhar azul traz eternidade que existe dentro de ti.
Olhares existem muitos por ai, mas pessoas, nem todas merecem um lugar especial no nosso coração. Uns entram, outros saiem e a vida vai decorrendo assim. Decursos da vida e caminhadas que se encetam.
Percursos e decursos do azul eterno... não te esqueças que simboliza a filosofia, não esquecendo outras coisas mais. Lembras aquelas de que te falei no outro dia? E as outras e mais as outras? Sei que o esquecimento favorece o que não convém... agora vou tratar de programar mais um pouco e voltarei noutra altura (C e html), logo que possível. Bebo da eternidade e do azul eterno.

Samuel, o Ventoso - 05.10.2006 - 00:32h - Porto

terça-feira, 3 de outubro de 2006

PEDREGULHOS MENTAIS

Os dias ficam cheios do cheio que vai pesando e eu vou-me enchendo do cheio que tudo isto vai enchendo. Estou cheio do cheio de estar aqui nesta cheia que o Outono começou a fazer mover... ventos e vendavais neste espaço já ventoso.
Vim para aqui, depois de andar lá por fora, depois de ter rejeitado todos os convites, alguns apenas vazio e descartáveis!!! Os carros passam, com música aos berros, apetece-me fazer o mesmo, vou colocar de imediato a minha mais alta. Yaaaaa tudo a abrir, tudo a gritar, a rebentar mesmo os vidros... a polícia ainda aparece ai chatear, pois estou a chatear toda a gente. Tu que vás dar uma volta, não quero saber de mais nada, nada mesmo nada. Não vou ficar por aqui, apetece-me ir embora, ir mesmo sem destino, porque estou a ficar cansado de tudo isto, acredita. Nada neste momento me agrada e muito menos alguém me está a entender. Nem sei mais o que te dizer, tão pouco sei se existe mais alguma coisa para te dizer, apenas entendi determinados comportamentos, alguns muito esquisitos... outros fizeram-me pensar, derramar algumas lágrimas e até me tornar agressivo. A agressividade também é um posto e o inferno sustenta o terrível.
Sabes o que é a revolta? Sabes o porquê dela acontecer e começar a expandir-se? Se não sabes, nem queiras saber... não te irei dizer mais nada e para não te partir a cara toda, escrevo estas coisas, isto que sinto. Descarrego para aqui, pior será se um dia isto deixar de funcionar enquanto forma de terapia... então será mesmo vendaval. Violência? O vento é vilento e por vezes destrói tudo deixando apenas a poeira.
A quem nunca me abandonou e foi agradável para mim, terá sempre a minha amizade... a minha dedicação e não te esqueças que a vingança é um prato que se serve frio. Raiva e revolta é o que sinto, parece que está a aumentar... grrrrr!
A noite fará acalmar-me, pior é a existência dos pedregulhos mentais, dos grãos de areia. Arrogância puxa arrogância e maus feitios comigo geram outros ainda muito piores. O próximo episódio ninguém o viu... preciso mudar, sim, mudar mesmo, só que existem coisas cuja resolução leva o tempo a ficar resolvido.

Samuel, o Ventoso - 03.10.2006 - 23:49h

domingo, 1 de outubro de 2006

INCONGRUÊNCIAS

Incongruências num tempo sem nome... rua dos nomes

Focos de um silêncio sem nome, em movimentos que se perdem... não sei o que perdi, fiquei ali, além, em todos os lados... mais tarde volto a estar contigo. Estou contigo sempre, nestas incongruências, mas apesar disso gosto de ti e muito. Contigo nada me falta, tenho tudo, o teu amor basta-me.

01.10.2006 - 11:01h