Uma flor que deixo no seio da rua,
Uma palavra para teu conforto...
Logo quando olhar a lua,
Que não é minha nem é tua
Contemplo a noite do Porto.
Nesta passagem ocasional
Por aqui vou andando...
Ouço musica, fotografia original
Dos traços que vou mirando.
Calmo! Sereno, neste espaço...
Por outra rota vou seguir
Aos amigos deixo um abraço
Quem desejar também pode ir.
Porto, 16 de Agosto de 2011 - 17:58h
Samuel Bastos Ventoso
terça-feira, 16 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
PASSAGENS
Existem ou têm existido situações que para mim não têm lógica alguma, contudo face às mesmas fui obrigado a tomar uma postura, ainda que dura, para alguns triste, para outros talvez aquilo que desejavam. Desde que me conheço sempre prezei as amizades, tudo isso levantou imenso o meu Ego. Pois bem, ajudei sempre que pude os meus amigos, moralmente, por vezes materialmente, mas passado algum tempo depois das minhas boas vontades, senti que quando tudo isso estava preenchido eu não serviria para nada! Alguns tentaram aproveitar-se de mim, afinal o que tinha não eram amigos mas falsos amigos, conhecidos. Alguns cumprimentava pelas redes sociais e nada me diziam até parece que faziam um frete! Estranho tudo isto. Comecei a ficar cansado, aborrecido… e comecei a ver que afinal quem estava a proceder mal era eu. Tais palavrinhas mansas eram apenas para atingir determinados interesses. Engraçado, contactava tais pessoas e essas mesmas raramente me atendiam e quando o faziam arranjavam sempre um pretexto, uma manobra de fuga! Bem, cansei mesmo. E em determinado dia coloquei um ponto final em tudo. Mudei de número de telemóvel, apaguei-os das minhas redes sociais, impossibilitando assim qualquer ligação. Confesso que não me arrependo de todo o bem que lhes fiz, contudo desculpem, mas os favores acabaram, as simpatias morreram e cada um siga a sua vida. Certas pessoas só irão dar valor quando realmente se aperceberem que as suas vidas um dia irão correr mal. Não sinto inveja de ninguém, tenho o suficiente para ser feliz, mas cansei de gente que não presta e como a vida é uma passagem, certamente que aqui pela rua irão passar muitos. Continuem na vossa pseudo-felicidade, porque muitos serão os nomes que ainda surgirão. A Casa que vos acolhe se não vos souber acolher, certamente deixará de ter a vossa presença… Boas férias a todos.
;)
Porto, 11 de Agosto de 2011 – 07:31h
Samuel Bastos Ventoso
Samuel Bastos Ventoso
sábado, 6 de agosto de 2011
FICA SEMPRE
Aquela amiga disse-me que "quem se mete com a canalha acorda mijado", certamente fiquei desiludido e sem mais vontade de ir em frente com algumas pessoas. Muitas pessoas são uma plena treta, um vazio e um faz de conta. Nestes últimos tempos conheci nova gente, adicionei gentinha ao meu facebook, que já estava a ter grandes dimensões e reparo que no meio de tanta gente, poucos eram os amigos e a rua apesar de tanta gente cada vez parecia mais deserta. Deu-me a veneta e apaguei tudo, radicalmente, eliminei a conta. Mais ainda cancelei o número de telemóvel! Txiiiiiiiii, parece incrível como tive tanta coragem! Consegui, cresci, e estive a lixar-me para tudo, as pessoas, algumas merecem ser tratadas assim, o resto pouco interessa e estar a lamentar-me contantemente também não ajuda nada, nada mesmo.
Entendo que quando se gosta das pessoas pelo menos por vezes dá-se sinal de vida, e como não tinha sinal de algumas criaturas passei à execução da situação. Cada vez vou sendo mais radical, claro a idade passa e vamos amadurecendo. Certas pessoas da rua são mesmo ridículas, outras apenas aparentam ser amigas simplesmente por interesse, nada mais do que isso, não tenhas dúvidas, outras crescem e são felizes quando sabem que determinados indivíduos estão em baixo, quando lhes acontece algo de mal. Reparei que quando me lamentava por algo, também as visitas aumentavam, mas não no sentido de me apoiarem, mas sim de ficarem satisfeitos! Ora isto são amigos? Tretas... tenho mais que fazer. A rua dos nomes tem imensos nomes, cada vez mais... será que o teu faz parte da lista dos premiados? dos bem-vindos ou dos indesejáveis? Afinal que pessoa és tu? Interessas? Que interesse tens para mim? Bem, isso pouco me importa, porque confesso que estou muito bem, tranquilo e amanhã o dia ainda vai estar mais lindo. Andamos em viagem, em novos horizontes. Boas férias, bons passeios e até breve.
...:)
...:)
Porto, 07 de Agosto de 2011 - 02:15h
Samuel Bastos Ventoso
segunda-feira, 4 de julho de 2011
PELAS ARTÉRIAS DA RUA
(Indo pela rua dos nomes - sem destino!)
Muitos nomes, ruas tomadas pela boa disposição, amigos que se encontraram, outros foram apresentados e o dia prometeu com os seus encantos que se foram desvelando! A rua ficou mais alegre e as surpresas pulsavam na mente de cada qual pela Avenida dos Aliados. Bem? Mas ir para onde? Visita guiada a imensas capelas do Porto, tomar café, conversar, sorrir e desabafar tudo o que ia na alma de cada qual. Confesso que adorei, todos adoraram certamente.As portas foram abertas novamente ao público, casa cheia, momentos de afecto, e a malta foi às compras! Mas que compras… o diálogo foi uma constante. Fotografias por aqui, por ali. Recordações para mais tarde. Este espaço acolhe todos os que surgem por bem, todos o que não têm mocas nem travadinhas nos mais diversos quadrantes. Nada de gente complicada e de mente abotoada; do resto pouco me importa, o pensamento dirige tudo e continuará na sua rota de afectos. Faz anos que esta tua surgiu e afinal quem ficou? Tantos partilharam as suas ideias, tanto disse, tanto escrevi, andei sem rumo, perdi, os amigos desapareceram, outros foram para lugares que não sei mais, mas felizmente alguns voltaram à rua, à nossa casa que é a nossa pátria. Somos portugueses aqui e agora. Temas para falar seriam bastantes. O Porto está cheio de actividades, cheio de manifestações e sou solicitado por imensa gente para ir visitar este ou aquele lugar. Só tenho que fazer as minhas opções, fiz muitas como é evidente; claro, continuo livre e sempre a desbravar caminho.
Bem, venham todos divertir-se e deixar os vossos comentários. Até já! Não deixem de ser vocês, tal e qual são. Abraços e beijinhos com todos os nomes fofinhos.
Samuel Bastos Ventoso
Porto, 03 de Julho de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
RECORDO-TE
Passou o tempo, um dia teclei contigo, sem nada perceber fui ao teu encontro, julguei que fosse alguma coisa, tinhas uma paciência que não vi em ninguém, gostei, a sério que gostei. Passou tempo, continuou a passar... achei-te estranho, mas eras tu. Eras tu! Não sei. Marquei contigo um café em Alverca do Ribatejo, no Coisas Boas. Apareceste. Eu tinha na mesa livros de Psicologia. Olhei-te, não sabia o que dizer, o que senti era estranho, achei-te estranho, achei que nunca mais te iria ver, que não eras que eu procurava. Sério. Muito sério. Fomos embora, confesso que foi uma desilusão. O que dizer? Nada aconteceu de especial. Escondeste nesse teu olhar de mistério, de mistico algo que ainda hoje não sei como fundamentar.
Voltamos a teclar, eu já te tinha bloqueado. Mas desbloqueei-te. Estranho. Mostraste os teus escritos, nos mais diversos blogues ao longo dos tempos, que ias fazendo e apagando. Guardo cópia de tudo isso. Nem sei o porquê. Mas foi isso. O tempo passou, encontrámo-nos em Alhandra, fomos tomar um café, saímos no teu Audi A3, demos a nossa volta e fomos. Chegámos. Algo envolveu-nos, não consigo perceber, nem entendi o que estava ali a fazer. Nunca pensei que as coisas fossem assim. Nunca. Envolvemo-nos, derramámos a nossa loucura, perdi os sentidos nos teus braços e tudo foi divinal. Tu foste tudo o que nunca pensei.
Eram as mensagens, eram os mails. Eram as onversas no msn, aquele frenesim que conferia a tudo um sentido diferente. Passou tempo, e bloqueaste-me no msn, deste-me com os pés, chorei, derramei lágrimas. Ofertei-te um livro! Passou o tempo, muito tempo mesmo. Um dia mandei-te uma mensagem que não pensava ter resposta, e o meu espanto foi quando tu respondeste, confesso que aquilo que senti, subverteu todos os princípios da minha existência. Foi o sofrimento. Não acreditava. Encontrámo-nos, voltamos a estar juntos e voltei aos teus braços, dei-me a ti, como que me sentisse teu e tu meu. Não acreitava, meu cabrão. Sempre foste um bandido! Voltaste a bloquear-me no msn e em todas as redes sociais. Voltei a ler-te, a encontrar-te mas a loucura não acabou, talvez para ti, porque a novidade acabou; para mim não. Penso-te todos os dias, todos. É lamentável sentir isto e pensar assim. Comento-te e não sabes que sou eu, tomos diveros nomes, passo por diversas vertentes. Talvez sou paranóico, esquisofrénico... um nha nha como me chamaste. Mas, também fui muito bom, como o disseste em diversas vezes quando fodiamos. Sempre gostei de foder contigo meu cabrão. Cabrão, esreves tão bem, ispiras-me para a vida desgraçado... que fazer? Não tenho cura. Deixo-te apenas a vontade imperiosa de voltar a falar contigo, como se nada tivesse acontecido. Meu cabrão, todos me criticam por ainda te pensar, por ainda te querer, por saber que não me mereces, por tudo e por nada. Confesso que há coisas que não têm resposta. E escrevias... aguardo resposta, nem que seja o silêncio cabrão. Desgraçado, andas sempre a apagar o blog, sempre com as travadinhas, sempre neurótico. Recordo-te naquele café da rua dos nomes... coisas boas!
Samuel Bastos Ventoso
Porto, 07 de Janeiro de 2011 – 15:54h
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