terça-feira, 2 de janeiro de 2007

DESABAFOS SEM DESABAFO

Pensei que algo pudesse funcionar, que os sabores tocassem o meu corpo e que a verdade encetasse uma perfeita adequação ao sentido dos tempos sem nome, desbravando a ansiedade esculpida, em doces desabafos, sem que tal desabafo permita solução da minha felicidade.
Viagens múltiplas, fosse eu outra pessoa, ainda que me coloque à margem daquilo que muito houvera amado. Tornou-se o meu amor em desamor e oda a vontade não passou de uma suposta ilusão! Foram vezes as que me enganei, tantas que nnca acertei e por vezes sinto uma vontade de dizer tudo o que penso, mas, não tenho coragem, restando-me cmo saída a escrita, nas mais diversas formas. Não sei se algum dia serei feliz, se faz sentido a minha passagem por este mundo ou se o mundo onde estou não é meu! Cnfesso que por vezes sito-me a mais, e para não pesar tanto, disfarço.
Gostei da tua prontidao à mensagem e à chamada... brevemente desaparecem as horas sem nome... sinto-me triste, apenas tomado pela escrita e pelos tempos da pulsão.
Acredita que não espero mais nada... sei que te esqueces de mim, sei que outras situações possuem maior atracção e que já passei de moda. Penso bem ou pense mal, o que me resta é a fuga, a mudança e matar tudo aquilo que me faz sentr o que sinto, não fosse tal sentimento um despropósito.

Grande Porto, 02 de Janeiro de 2007 - 21:36h
Escrito no Parque Nascente
Samuel, o Ventoso

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