Tanto tempo e o tempo não é mais
Tempo é tempo e a rua não é mais do que rua,
A minha rua, a rua de todos!
As pessoas não são mais do que pessoas, hipóteses!
Os amigos não são o que parecem...
Ou se parecem, muitas vezes não o são!
Onde estão eles? Onde? Diz-me...
Enganei-me desde aquele dia...
Será que foi? Não sei...
Foi mesmo; ninguém me diga o contrário.
Que é feito de ti? Sim, de ti?
E tu que tanto me estimavas? Sim tu?
Tu que te dizias ser diferente? Mostra!
Não estás mais... apenas foste aparência
Morte de um dia que se esfumou
Uma rua deserta, um nada...
Uma aparição... entre tantas outras?
Afinal? Nunca foste meu amigo
Apenas me enganei, simples.
Repara nas tuas atitudes...
Achas correto? Sim, isso...
Repara bem na tua postura...
E a rua tem as portas abertas.
Samuel Bastos Ventoso
21.01.2012
2 comentários:
Hoje, na paragem do meu tempo de escrita vim até aqui por acaso e fiquei feliz por te encontrar. Não podia deixar de o seres do Porto, onde há gente com gente dentro, sabe o que faz e o que escreve. Infelizmente nem tudo o que aparece por aqui tem a qualidade de escrita suficiente para pararmos no tempo para lêr o que os outros escrevem. Parabéms és um dos meus predilectos. Continua a ser assim na rua dos nomes de que eu fiquei fã. Vou ficar mais atento e quiçá recomendarte nos meus trabalhos. Nelson Camacho
Obrigado Nelson Camacho pelas palavras magnificas e por passares por esta rua que está cheia de nomes, o teu foi bem-vindo. Grato pela tua presença. Também fiquei muito feliz. Fui aos teus cantinhos e gostei das tuas habilidades literárias. Disso que preenche a alma. Abraço-te
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