Não sei de nada, nada...
Horas sem nome com nome
Horas simplesmente de relógio
Horas de nada e de tudo,
Fogo que arde no tempo
Na foz da memória antiga
A vida que a vida sustenta
Este sustento sem nome.
Correria das formas informe
Nos caminhos que não se percorrem
Por aqui, por ali, por esses lados...
Os lados de ninguém, de todos
Os lados que formam a vida
Com a paciência sem paciência.
Fulgores cadenciados entre formas,
Desejos dispersos, em profundidade
Este estado, onde tomo o chá...
Na noite sem nome e sem horas.
Porto, 09 de Maio de 2007 - 22:21h
Samuel, o Ventoso
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