quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

SEM TEMPO NEM TEMPO

Tempo para te dizer
Espaço para te encontrar
Lugar para o banquete
Nomes para chamar
Horas para viver
Fim a tudo o que é dor.

Começo por aqui
Início desta caminhada
Descanso do cansaço...
Trabalho porque preciso
Avanço para viver
Espera e não desesperar
Fim é a realidade.

Nada quero de ti
Tudo desejo ou nada!
Indiferença ao que possas dizer
Lembrança só depois da morte!
Morte é o meu descanso no tempo
Fim, o tempo sem tempo nem tempo.

Porto:21.02.2007 - 21:39h
Samuel, O Ventoso

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

TERMINUS

Ficou algo na lembrança,
Passos incertos…
Efémera caminhada,
O último clube
O homem proibido, prisioneiro
Face à exortação da saudade.

A ilusão acontece…
A ilusão morre!
O perdão viaja,
Alguém incomoda,
São os indesejáveis,
Os inconvenientes.

A viagem causa ansiedade,
A cidade está meio cheia!
O que conheço é pouco…
Repetem-se os cigarros, os mesmos.

Os cigarros e os mesmos,
O paradoxo da morte…
Fosse a morte o olhar,
Acabava-se de vez o tabaco.

Guimarães, 10 de Fevereiro de 2007 – 18:47h
Escrito no Café Óscar
Samuel, o Ventoso

sábado, 3 de fevereiro de 2007

AO ACASO ENTRE A JANELA

Acordei cedo, abri a janela, não gostei do que vi, senti algo estranho. Sentei-me... pouco para dizer, e o que tenho a dizer, não é relevante, até não vejo muita vontade de o fazer. Desnecessário. Muitas coisas são desnecessárias... tal como a presença de algumas pessoas.
Recordo aquele blog que vi ontem, sinceramente gosto, sempre gostei... pena a pessoa em questão pensar da maneira que pensa, como se isso resolvesse alguma coisa... estar sempre a apagar blogues, sempre, melhor, quase sempre. Confesso que escreve muito bem. Não menciono o blog, isso não. Já estou a ver que alguém já está a dizer que "sou eu", pois, não disse quem era. Só isso. Certamente, irá construir outro espaço em algum sítio, não sei onde, mas pouco interessa isso. Irá construir... sim, porque eu também já fiz isso. Tenho a certeza. E tenho vários blogs, alguns já nem sei o nome, e nem estão actualizados. Também não faz mal. Quando me lembrar vou lá, mas compreendo que é difícil tudo isto. Alguns apenas mudei o endereço, fiz algumas alterações e juntei um pedaço de imaginação para que as coisas tomassem um outro visual.
Decidir nem sempre é fácil...
Bem, o que fazer? Ir dar uma volta? Mas o tempo não ajuda... apetecia-me, mas não vejo o sol! Testes para fazer... ainda nem tomei o pequeno almoço. Enfim, visual a tratar e ir para a rua e logo aparece o almoço. Horas sem nome...
Almoçar? Bem, tem de ser num sitio onde não se fique com a roupa toda a cheirar a comida, como aconteceu ontem antes de ir para as aulas e depois reforçando o mau serviço de atendimento... alguém que quer atender tudo ao mesmo tempo, certamente fiquei para trás e nem ouviu bem os meus pedidos. Nisto só se perde... certamente menos um cliente e no decurso do tempo, outros desaparecerão. Outro inconveniente, foi aquela fumarada toda, dos fumadores rançosos que não entendem que "fumar mata", pensam que os outros devem ser parvos... não sei como é, não deixam de poluir os espaços e nem respeitam, não querem saber de nada, entendem que o que fazem é que está correcto.
Para quem não sabia o que ia escrever, entendo que já disse muito e além do mais, nem estou a seguir nenhum fio condutor de ideias. Nada estruturado.
Antes de ir embora da net, vou dar um olhinho a um blog muito especial, ver as novidades e montras literárias que se vão exibindo. Nestas coisas também tem de se ser muito soft, e não deixar rastos por onde se passa, claro, é melhor utilizar o filtro, porque depois ele apaga novamente o blog. São as mentalidades da persseguição, se não é, parece.
Bem, beijinhos e tem um dia bom, na volta até nos encotramos logo a tomar café... quem sabe?! eh eh eh Novidades reservam-me para a parte da tarde... hui, tudo.

Samuel, o Ventoso
Porto, 03 de Janeiro de 2007 - 10:38h

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

SEM REFERÊNCIA

Sem nome ou com nome, sem referência, com tudo.
apenas uma passagem entre as passagens das passadeiras, pela rua, sem horas...

Samuel, o Ventoso
02.01.2007 - 19:58h