domingo, 30 de dezembro de 2007

MUDANÇAS ABSOLUTAS E TERRÍVEIS!

Um Feliz Ano de 2008 para todos
Cheguei aqui, olhei, confrontei-me com a realidade e fiquei velho! Fiquei quase no fim, o fim que parece perder o nome, entre esses nomes que escreveste um dia, mesmo antes de falar comigo. Somente tu! Veio a noite e chegou a manhã. Acordei cedo, muito cedo, com algo esquisito, confesso que muito estranho.
Na manhã mansa cheia das coisas que ninguém entende, ainda penso em ti, como se isso foi importante! Poucas são as coisas importantes... As formas como penso em ti atingem proporcões que ninguém entende, são apenas formas imediatas da existência no seu respectivo lugar de um fim fechado. Fecho-me no momento de reflexão, no lugar sagrado e quero adormecer, talvez escrever as últimas palavras antes de me despedir definitivamente. Tenho um pressentimento e não te posso dizer mais nada e tu levantas as tuas conjecturas, essas que não passarão disso.
Passagem ou passagens, um cigarro que se queima entre tantos, assim é a vida, este cigarro que também chegará o fim porque o seu vigor cessou a alimentação!
Mudança, um novo ano está a chegar, muita coisa para acontecer... mudanças terríveis e absolutas, essas que encerram todos os meus princípios anteriores. Falo depois se tiver tempo...

30.12.2007
Samuel, o Ventoso

sábado, 29 de dezembro de 2007

O MUNDO E A CIRCUNSTÂNCIA

(versus felicidades para 2008) - a todos Feliz Ano de 2008, são os votos do Samuel, o Ventoso
O tempo é uma realidade que confere realidade ao pensamento enquanto activo... eu apenas vou escrevendo para ti, enquanto o tempo me permitir... vamos todos um dia para o silêncio do tempo... até lá então! Beijos
O mundo e a circunstância pela qual passamos a ser o que somos... somos sendo na situação de todas as causas! As voltas da vida, tomadas no tempo com ou sem, nos tempos, nas verdades puras enquanto não se precisa da mentira, vão sendo... o mundo e a circunstância de cada qual, os movimentos e os pensamentos, tudo são formas de encurtar a vida ou antecipar o silêncio. O relógio vai marcando as horas, passo a passo, a vida encurtando pelas contas do tempo, com sorrisos ou lágrimas, mas, tudo caminha para o mesmo fim, mais feliz ou infeliz, o fim é igual, o geral global, total! Curvamo-nos diante do nada... e nesta realidade imutável o que resta enquanto se está por aqui é aproveitar a vida para afugentar esse maldito nada que se quer apoderar do ser. Duas vertentes, o ser e o nada, como o dia e a noite... os polos da existência.
Os anos correm, tudo corre e em breve mais um ano chega, com todas as suas forças, as formas de presença e possibilidades de percepção, com mais ou menos brinde. Eu, tu, ele e todos caminhamos para o lugar e o lugar não é de ninguém, por enquanto vamos brindar se a saúde o permitir. A ilusão tenta distorcer as coisas, as realidades, as pessoas em si, mas, não serve de nada! É mesmo... lentamente tudo se vai transformando, até o corpo, com pequenos pormenores até às realidades bem visíveis. E o humano o que continua a fazer? A ignorar, porque tem imenso medo das situações, prefere destruir-se antes de ser destruido pelo tempo. Crê que não crê em Deus ou em alguma coisa... antes acreditava nessas coisas, agora vejo que tudo isso não serve para nada, é apenas um estado passageiro de ilusão; pelas ilusões, algumas pessoas são mais felizes, porque não lidam com a realidade crua e nua, talvez seja melhor viver no faz-de-conta! Será mesmo? Não sei o que é melhor ou pior, apenas sei que aos poucos me vou transformando e conduzindo-me para o nada, esse onde repousam os meus ante-passados. Doloroso pensar nisto para uns, para outros é a ordem da vida.
A noite consome-me, tomou-se de insónia, veio fazer com que escrevesse estas linhas para ti, também não sei muito bem o porquê, mas continuo por aqui... e logo tenho tanto por fazer. Depois de tomado no silêncio já nada mais tenho para fazer, fica tudo feito. Tome-me a noite no seu silêncio profundo e esse mesmo silêncio um dia será o teu também.

29.12.2007 - 03:51h
Samuel, O Ventoso
A todos os meus amigos, desejo um Feliz Ano de 2008, com tudo o que de melhor possa existir e se possível, de hoje a um ano possa dizer o mesmo para o ano seguinte. Abraços e beijos para todos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

NATAL NA RUA DOS NOMES

Natal na Rua dos Nomes, aquele nome sempre a perpectuar... iluminações que não vou prescindir, sorrisos e abraços, beijos e flocos sempre a cair...
Penso no Natal, nos sonhos que se desvelam, nas vontades que se pincelam e em tanto mais que se omite. Fica tanto por dizer, aquilo que escrevo parece ter perdido o sentido, ficou fora de prazo e contigo este momento ficou repartido. Natal? Um nome entre tantos nomes aqui na rua, lá nas outras ruas não sei como andam as coisas, simplesmente estão pela sua ordem de estar. Será que tu também estás? Onde estamos afinal? Não sei... deixa-me pensar, deixa-me olhar a cidade, tomar-me de tudo o que de bom existe e ficar com a alegria de pelo menos estar na rua.
Deixo-te o meu presente, deixo-te toda a minha emoção, deixo-te aquilo que somente para ti sei deixar, o carinho que se renova sempre em todo o sempre e por ser somente para ti! Deixo porque continuas a ser especial, como tudo o que de bom existe... para ti e para todos, um Santo e Feliz Natal.

24.12.2007 - 15:10h
Samuel, o Ventoso

sábado, 22 de dezembro de 2007

DESENHO QUE DILACERA

Rua dos Nomes, um nome diferente para gente diferente... Samuel, o Ventoso
A palavra ficou tomada no lugar indizível, com a distância das fibras paralelas, enquanto te deitas a adivinhar dos lugares do esconderijo, isso que inviabiliza a minha forma de ser, tudo isso que constitui a condição humana, pelas forças que não têm nome. A penúria das palavras é a eclosão inaudível, ligada aos fenómenos estranhos, esse desejo flamejante que entrelaça o corpo e o futuro da existência.
O incorpóreo da viagem é um susto delineado, por movimentos que se vão empacotando, lentamente, no glaciar da preservação. Tomamo-nos na eternidade inacabada, com o perfil das democracias e todos os fluxos que consagram o diálogo. Na inércia de mim mesmo escuto o teu sermão surdo, enquanto te espero e não vens! Apenas um passeio de situação e desculpas, sempre as mesmas histórias que se continuam a repetir, como se o sentido procurasse o seu escondimento nos filtros. Estou aqui mas não sei porque estou, apenas estou no modo de estar, no intervalo dos outros modos. O riso escapa às variáveis temperaturas e a mentira segue a outra vertente. Não sei o que se passa, não me apetece falar… a tarde um dia destes será maior, entre a postura árida.
Depois das tuas conversas, senti que todas as minhas posturas são inúteis para ti, senti e agora não tenho mais vontade para dizer o quer que seja! Entendo que entendes isto muito bem e a ausência é a melhor das formas para selar a situação inacabada. Pintamo-nos de mil cores, não fique uma sequer sem ser alterada, é necessário profanar os labirintos porque a espera ultrapassou os limites talhados. Estou doente! Existe uma gotícula de orvalho na minha alma, o silêncio maléfico ante o sangue que organiza. Temperamento fétido, por um vácuo intempestivo, ao pulsar que dilacera e assim o desenho expande… continuo a acreditar que ainda é possível acreditar.

22.12.2007
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A UM AMIGO DE ALGUNS TEMPOS

A Rua dos Nomes deseja a todos um Santo e Feliz Natal... Samuel, o Ventoso
Nestes dias falei com um amigo de alguns tempos, ele que sempre foi uma pessoa agradável desde a primeira hora. Veio por aqui e encontrou a porta fechada... disse-lhe que não se tinha passado nada, apenas precisava de parar um pedaço, descansar e meditar acerca da minha postura nestas coisas da blogosfera. Contudo, disse-me que eu é que sabia! Sim, claro e as atitudes são sempre de quem as pratica.
Agora, abri novamente a porta, podes entrar e servir-te do banquete, tomar o cálice da renovação da amizade, dos belos sentimentos e de tudo o que possas considerar de bom, isso que tomas por agradável. Faz tempo que ando para visitar o teu espaço, o teu cantinho do coração e deixar lá umas palavras... não esqueci, está lindo e com bom gosto. Isso é bom. Continua assim, continua sempre porque o sempre só existe enquanto quiseres que exista. Tomamo-nos no tempo e ele conjugará todas as hipótses servindo sempre alguma... por esta rua, tens sempre imensos nomes, o teu está registado e as melodias vão aprimorando o lugar sagrado do interior. Conjugamo-nos por metáforas e um dia por epitáfios na casa da eternidade...não é disso que te quero falar, porque esse silêncio tumular, apenas me faz derramar uma lágrima e a saudade impera sem que algo possa remediar o quer que seja. Para ti, amigo, deixo-te o meu abraço e sempre o bom acolhimento... nesta quadra onde se comemora o Natal, faz algo de bom, algo de especial para alguém que gostes mesmo e deleita-te na profundidade do que agrada. Fica e nunca partas para sempre, porque o sempre um dia surgirá, ainda que não queiras... agora quero-te aqui. Fica, continua a ficar e depois também...

17.12.2007 - 12:25h
Samuel, o Ventoso

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

PELAS VITRINES DA NATUREZA

A verdadeira luz da felicidade opera lentamente, o assentimento é suave e todas as medidas se ajustam no seu momento por alegrias infundáveis que tomam os tentáculos do amor.
Tomado pelo sol, pela brisa circulo por outras terras, sempre num convite a conhecer sempre algo mais, onde aos poucos e poucos me vou adaptando por uma entrega justa, ainda que temporária. As forças da vida são estas mesmo com que consegui fazer de mim uma nova pessoa, despreocupada com o que jamais pudera fazer sentido, o sentido descortinou-se numa outra postura, aquela que por vezes nunca parecia acontecer. É manhã e sinto-me tão bem, apresso-me para ir rumo ao trabalho, ainda passo pelo café, dou uma olhadela às vitrines da natureza e embelezo-me de sorrisos triunfais, tal como aquele que ontem fiz passar de uma forma bastante agradável, difundindo a minha boa disposição em quadras, versos de rimar e oferecendo a boa disposição.
Mais uma semana e venham sempre mais semanas porque a vida é curta e as semanas continarão.
Agora tomo a verdadeira luz e nessa mesma luz, continuo a ser luz para ti... abraçamo-nos e chegamos aos propósitos que antes houveram ser bastantes almejados. O meu sorriso ilumina o teu átrio e a tua boa vontade ampliará todo o bem estar...

10.12.2007 - 09:07h
Samuel, o Ventoso