domingo, 25 de junho de 2006

VONTADE PASSAGEIRA


Começou o jogo... desculpa, mas sinto um misto de tristeza! Elevam-se os ânimos, surgem gritos e eu aqui, olhando, pensando, sorrindo, tentando esquecer a realidade que tenho à frente. Hoje disseste não, ficaste sem vontade! Não sei mais o que te dizer, apenas penso e no pensar nada encontro, apenas um vazio mais profundo. Fiquei assim agora, mas sei muito bem porque fiquei assim. Nada posso fazer, não mando na vontade das pessoas, apenas sinto, tenho a minha sensibilidade única e passageira, como as núvens.
Ouço um grito ao fundo, iludo-me e era uma vez o que muito queria... continuam a iludir-me, cada qual à sua maneira. Não sei se tem interesse, nem o que pode ser, nada sei, apenas guardo palavras que escreveste, que ouvi de ti e fiquei aqui. Estou aqui, mas mais uns minutos vou sair, só o tempo necessário de acabar este escrito. Levará o tempo necessário... a bola corre num campo, pessoas gritam e desiquilibrios contornam os meandros da vontade que me assiste. Gente a gritar, muita gente, daqui a pouco sou eu. Eu sou muitas coisas ao mesmo tempo e parece que nunca me defino, apenas sinto. Continuo a sentir e a minha sensibilidade está mais elevada, principalmente hoje. Para me sentir bem, preciso escrever... assisto ao Mundial, fico a torcer por Portugal, para que este possa ganhar, sim ganhar, sabes que sou muito patriota, sempre fui assim e continuo a ser... viva toda esta minha vontade passageira.

Samuel, o Ventoso - Vila Franca de Xira - 25.06.2006 - 20:13h

terça-feira, 13 de junho de 2006

QUASE TUDO SEM O QUASE

Hoje é dia d Santo António... ontem foram as festas do arromba, de corpos a passear e tudo disperso. Eu não fui, fiquei.
Um blog, dois blogs, duas palvavras, dois olhares e dois corpos. É tudo isto e mais aquilo onde te senti desde aquele dia, desde aquela hora sem hora.
Quase tudo sem o quase... falta sempre isso. Falta tanto mais e esse tanto cotribui para um outro olhar, aquele que por vezes s derrama.
Hoje acordei cedo e sem vontade para nada, simplesmente para te dizer o que não sei dizer...
Volto mais tarde, tenho de ir tomar o pequeno almoço. Estou cansado e preciso de uma cama, mas também preciso da tua companhia. Sou sincero, mas tu não me escutas... tu já não sei quem és.

Samuel, o Ventoso - 13.06.2006 - 08:08h